Prevenção é a chave: dicas para lidar com alergias alimentares - FRONT SAÚDE

Prevenção é a chave: dicas para lidar com alergias alimentares

Imagem- Freepik

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 200 a 250 milhões de pessoas sofrem com alergia a algum tipo de alimento. A condição alérgica costuma atingir principalmente, a faixa etária infantil entre 0 e 6 anos, em torno de 5% a 10% das crianças. Com o aumento da idade, essa porcentagem diminui, mas varia de acordo com o fator que a desencadeia.

Inúmeros alimentos podem causar alergias alimentares. O aumento da incidência das alergias alimentares são devidos a inúmeros fatores , entre eles: nascimento por parto cesariano , não aleitamento materno , ausência de atividades física, bem como dietas ricas em fast foods e ultraprocessados, pontua a alergista e imunologista, pontua a alergista e imunologista, Vanessa Pereira.

Para a alergista os sinais de alertas que as pessoas devem prestar atenção são: tosse com cansaço e falta de ar imediata, sensação de desmaio e de desfalecimento com queda da pressão arterial, presença de lesões no corpo do tipo urticária ou, uma  reação alérgica cutânea que causa vergões vermelhos, inchados e com coceira ou angioedemas, que corresponde ao inchaço de tecidos subcutâneos, podendo afetar a face e a garganta.

A dona de casa, Dinalva Duarte, tinha alergia a frutos do mar durante a adolescência. “Eu ficava com placas vermelhas pelo corpo, então resolvi procurar um médico que me receitou um anti-histamínico. Hoje em dia não apresento mais os sintomas alérgicos.”

Sintomas de alergia alimentar

Anafilaxia como urticaria;

Angioedema;

Vômitos;

 Diarreia;

Queda da pressão arterial.

Primeiros passos que devem ser tomados em caso de alergia alimentar

“Seguir o plano de ação prescrito pelo seu médico. Isto para os pacientes diagnosticados alérgicos e que precisam ter um plano de ação ( documento por escrito com todas as medicações necessárias para o uso diante de uma reação alérgica ). Caso tenha um plano de ação individualizado procure o médico responsável. Na ausência destes, necessitará de avaliação na urgência”, explica Vanessa.

A alergista também descarta o fato de existir receitas caseiras para a melhora do quadro de alergia alimentar.

Tratamento de dessensibilização alimentar, como funciona?

“O tratamento consiste em um protocolo realizado em centro especializado, onde o paciente terá contato com o alimento que tem alergia por meio de doses graduais até chegar na dose completa do alimento.”

Controle alimentar

 Como uma pessoa que tem alergia alimentar, especialmente crianças e adolescentes, podem manter o controle da alimentação no dia a dia e em datas comemorativas? 

“Por meio de um plano de ação individualizado e sistematizado, bem como orientações nutricionais adequadas específicas e com opções seguras para cada caso”, explica a especialista em imunologia.

De acordo com Vanessa Pereira, o tratamento para alergia alimentar depende de cada caso, porém para os pacientes com risco de anafilaxia está disponível o tratamento de dessensibilização.

 A alergista ressalta que o principal teste de alergia, consiste em uma avaliação clínica detalhada e individualizada. “Após isto será avaliada a realização de teste de IgE sérica”. O exame de Ig sérica mede a quantidade total de anticorpos no sangue e também para identificar alérgenos específicos, como pólen, alimentos ou medicamentos. Outros protocolos são os testes de IgE cutânea, que podem ser solicitados também para investigar alergias alimentares ou respiratórias, e até mesmo o teste de provocação oral, que é o padrão ouro nos diagnósticos de reações alérgicas.