A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulgou novos dados sobre a cobertura de planos de saúde no Brasil, referentes a setembro de 2024.
Entre os 212,6 milhões de brasileiros, cerca de 24,21% possuem planos de saúde e 16,02% estão cobertos por planos exclusivamente odontológicos. O Pará, contudo, apresenta números bem abaixo dessa média nacional.
APENAS 10,45% DOS PARAENSES TÊM PLANO DE SAÚDE
Conforme os dados da ANS, somente 10,45% dos habitantes do Pará têm acesso a planos de saúde.
Isso representa 905.592 pessoas em um universo de mais de 8,6 milhões de paraenses, segundo estimativa do IBGE para 2024.
No segmento de planos odontológicos, o índice também é reduzido, com apenas 6,52% da população estadual beneficiada, totalizando 565.051 pessoas.
CRESCIMENTO NACIONAL E NO PARÁ
No Brasil, o total de beneficiários de planos de saúde foi de 50.657.347 em setembro de 2023, enquanto em planos odontológicos o número foi de 31.633.462.
Em um ano, o país registrou um crescimento de 794.932 beneficiários de planos médicos e 2.445.049 beneficiários em planos odontológicos.
No Pará, o número de beneficiários de planos de assistência médica cresceu de 875.256 para 905.592, um aumento de 30.336 pessoas (3,47%).
Já no segmento de planos exclusivamente odontológicos, o crescimento foi de 39.087 novos beneficiários, passando de 525.964 para 565.051, representando um aumento de 7,43%.
ACESSO DESIGUAL E A NECESSIDADE DE POLÍTICAS PÚBLICAS
Embora o Pará tenha registrado crescimento tanto nos planos de saúde médicos quanto odontológicos, esses aumentos ainda são modestos em relação à grande população do estado.
O principal motivo das pessoas não terem planos de saúde seria o alto valor da mensalidade, que pode variar, dependendo da idade da pessoa e se ela apresenta alguma característica.
A disparidade entre as regiões do Brasil no acesso à saúde suplementar reflete questões sociais e econômicas que afetam diretamente a população paraense.
A expansão dos planos de saúde no estado exige um trabalho conjunto entre operadoras, governo e sociedade civil para tornar a saúde suplementar uma realidade acessível para mais pessoas.
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