No Brasil, foram registrados 341.806 acidentes com animais peçonhentos em 2023, sendo 43.933 causados por aranhas.
Essas picadas podem atingir qualquer pessoa, independentemente da idade, classe social ou origem, e representam um desafio significativo para a saúde pública do país.
O Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza atendimento imediato e soros antiveneno em casos de envenenamento.
ARANHAS NO BRASIL: PERIGOS E ESPÉCIES MAIS COMUNS
Embora apenas três tipos de aranhas representem perigo no Brasil — armadeira, marrom e viúva-negra —, esses animais estão presentes em diferentes ambientes, inclusive urbanos.
A armadeira, por exemplo, é conhecida por sua postura defensiva e picadas dolorosas, enquanto a aranha-marrom pode causar necrose da pele e até insuficiência renal.
O PAPEL DO INSTITUTO BUTANTAN NO COMBATE AOS ENVENENAMENTOS
O Instituto Butantan é o maior produtor de soros antiveneno no Brasil, incluindo o soro antiaracnídico.
Esses soros são distribuídos exclusivamente pelo SUS, garantindo tratamento gratuito a qualquer pessoa picada por aranhas ou outros animais peçonhentos.
DICAS DE PREVENÇÃO
Para evitar acidentes, mantenha quintais e jardins limpos, evite acúmulo de entulho e inspecione roupas e calçados antes de usá-los. Pequenos cuidados podem fazer a diferença no convívio com esses aracnídeos.
O QUE FAZER EM CASO DE PICADA?
Em caso de acidente com aranha, o primeiro passo é buscar atendimento médico imediatamente.
Fotografar o animal e fornecer informações sobre ele ao profissional de saúde pode acelerar o diagnóstico e tratamento adequado.
O uso de compressas mornas pode ajudar a aliviar a dor enquanto o atendimento médico não é realizado.
Fonte: Ministério da Saúde
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