Numa lógica semelhante ao do organismo humano, quanto maior o tempo de vida do animal, maior o risco de uma multiplicação celular perder o controle e virar um câncer.
Segundo o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), em cadelas com maior propensão, a probabilidade de desenvolver um câncer de mama fica entre 45 e 50%. Nas gatas, a incidência é menor, cerca de 20%.
Muitas vezes, o problema é silencioso, causando sintomas como perda do apetite e prostração só em estágios avançados. Por isso os tutores devem ficar atentos e fazer visitas periódicas ao veterinário.
“O ideal é que os animais sejam avaliados e examinados rotineiramente para que possamos detectar a doença precocemente”, diz a veterinária Tábata Maués, do Hospital Veterinário da Universidade Federal Fluminense (UFF).
“Uma dica para o dia a dia é, ao fazer carinho no animal, verificar a existência de eventuais nódulos.”
Para prevenir
Sinais que delatam problemas e cuidados para evitá-los
Estudos apontam que castrar uma fêmea antes do primeiro cio reduz em 99% o risco de um câncer de mama. Nos machos, afasta tumores testiculares.
O acompanhamento veterinário, contemplando a avaliação das mamas e da próstata, é essencial para o pet, sobretudo com o avançar da idade.
Até existem contraceptivos para animais, mas eles já foram relacionados a tumores e outras doenças. O melhor é castrar mesmo.
O crescimento de massas anormais (na mama, por exemplo) é um deles. Prostração e dificuldade para comer, defecar ou urinar também preocupam.
Mutações nos genes BRCA1 e BRCA2 elevam a probabilidade de um tumor mamário aparecer. No futuro, se espera que testes genéticos apurem isso.
Fonte: Veja Saúde
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