Nesta quinta-feira (21), o Ministério da Saúde oficializou a criação de um Grupo de Trabalho Nacional para desenvolver um projeto que organizará a linha de cuidado para pessoas com albinismo.
O objetivo é garantir ações abrangentes de saúde, incluindo prevenção, proteção, diagnóstico, tratamento, reabilitação e cuidados paliativos.
COMPROMISSO COM A EQUIDADE
O novo projeto está alinhado às diretrizes da Política Nacional de Saúde Integral da Pessoa com Albinismo, reforçando o compromisso do SUS em promover a equidade em saúde.
A coordenação ficará a cargo do Departamento de Prevenção e Promoção da Saúde, da Secretaria de Atenção Primária à Saúde (SAPS).
Segundo Felipe Proenço, secretário de Atenção Primária à Saúde, a iniciativa busca valorizar a participação das pessoas com albinismo e ampliar o envolvimento de diferentes setores na formulação de políticas públicas.
DESAFIOS DE SAÚDE PARA PESSOAS COM ALBINISMO
As pessoas com albinismo enfrentam condições de saúde específicas, como:
- Sensibilidade extrema à luz solar;
- Risco aumentado de câncer de pele;
- Problemas de visão.
A linha de cuidado também considerará a importância do aconselhamento genético, devido à possibilidade de transmissão hereditária.
PARCERIA AMPLA E PARTICIPAÇÃO ATIVA
O Grupo de Trabalho inclui representantes de diversas entidades:
- Sociedade Brasileira de Dermatologia;
- Sociedade Brasileira de Visão Subnormal;
- Conselho Nacional das Secretarias Municipais de Saúde;
- Coletivo Nacional de Pessoas com Albinismo.
Essas colaborações buscam enriquecer o debate e fortalecer a implementação do projeto em âmbito nacional.
PRAZOS E SUSTENTABILIDADE
O grupo terá 90 dias para elaborar o projeto, prazo que pode ser prorrogado. O plano considerará critérios como sustentabilidade orçamentária, alcance nacional e intersetorialidade.
A medida reflete a crescente atenção às necessidades de grupos historicamente negligenciados, reafirmando o SUS como um sistema inclusivo e orientado para a promoção da saúde de todos.
Fonte: Ministério da Saúde
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