Pará em 11ª posição em doações de 700 córneas e bate recorde
Imagem do olho com destaque na córnea que pode ser doada
Imagem do olho com destaque na córnea que pode ser doada

Pará em 11ª posição em doações de 700 córneas e bate recorde

O estado do Pará alcançou um marco em doações de córneas no ano de 2024. Com 350 doações registradas até dezembro, correspondendo a 700 tecidos oculares, o estado superou seu recorde anterior e saltou para a 11ª posição no ranking nacional, conforme a Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO).

HISTÓRIA DE SUPERAÇÃO

Eronilda Marcelino, de 72 anos, é um exemplo dessa solidariedade. Após receber um transplante de córnea, ela recuperou a visão e retomou sua rotina.

“Depois da cirurgia, veio a felicidade. Hoje, costuro, cuido da casa e vivo plenamente”, compartilhou Eronilda, incentivando mais doações.

REDUÇÃO DA FILA DE ESPERA

Graças a acordos de cooperação entre o Hospital Ophir Loyola, o Instituto de Medicina e Odontologia Legal e o Serviço de Verificação de Óbitos, o tempo de espera para transplantes caiu de cinco anos para menos de um.

O oftalmologista Alan Costa destaca a importância de manter esse ritmo de crescimento.

ENTENDENDO A IMPORTÂNCIA DA CÓRNEA

A córnea é essencial para a visão, funcionando como uma lente que direciona a luz para a retina.

Problemas como ceratocone, úlceras e infecções podem prejudicá-la, levando até à cegueira. O diagnóstico precoce e cuidados como evitar coçar os olhos são cruciais.

COMO SE TORNAR UM DOADOR?

Pessoas entre 2 e 72 anos podem doar córneas após o óbito. A retirada ocorre em até seis horas e o tecido pode ser transplantado em até 14 dias.

Interessados devem informar suas famílias e contatar o Banco de Tecidos pelo (91) 3265-6759 ou a Central Estadual de Transplantes pelo (91) 97400-6456.

PREVENÇÃO E CUIDADOS OCULARES

Além da doação, é vital prevenir problemas oculares. Higiene adequada das lentes de contato, proteção contra substâncias químicas e o uso de óculos escuros são medidas simples que fazem diferença. Exames regulares também ajudam a detectar condições como diabetes e hipertensão.

Fontes: Agência Pará e Ministério da Saúde