Papa Francisco: entenda as causas da morte por AVC e insuficiência cardíaca
Papa Francisco Foto: divulgação Vaticano Media Divisione
Papa Francisco Foto: divulgação Vaticano Media Divisione

Papa Francisco: entenda as causas da morte por AVC e insuficiência cardíaca

Papa Francisco Foto: divulgação Vaticano Media Divisione
Papa Francisco Foto: divulgação Vaticano Media Divisione

O mundo se despede do Papa Francisco, que faleceu aos 88 anos em sua residência no Vaticano.

Sua morte foi causada por um Acidente Vascular Cerebral (AVC) seguido de insuficiência cardíaca irreversível.

O Papa já enfrentava problemas de saúde, como pneumonia, diabetes e hipertensão, que agravaram seu quadro.

Sua vida dedicada à fé e aos mais necessários deixou um legado de amor e serviço.

O AVC E SEUS DOIS TIPOS

O AVC, conhecido popularmente como derrame cerebral, ocorre quando o fluxo sanguíneo para o cérebro é interrompido.

Existem dois tipos principais. O mais comum, responsável por 85% dos casos, é o AVC isquêmico, causado pelo entupimento de uma artéria cerebral.

Já o AVC hemorrágico, mais raro, porém mais grave, acontece quando um vaso sanguíneo se rompe, causando sangramento no cérebro.

Os sintomas aparecem de forma súbita. O reconhecimento rápido desses sinais é crucial – a cada minuto sem atendimento, quase 2 milhões de neurônios podem ser perdidos.

SINAIS DE ALERTA (APARECEM DE REPENTE!):

  • Rosto caído (assimetria na boca ou olho);
  • Braço ou perna fracos (dificuldade para levantar um dos lados do corpo);
  • Fala arrastada ou confusa (como se a pessoa estivesse bêbada);
  • Dor de cabeça explosiva (a pior da vida, no caso do AVC hemorrágico);
  • Perda de equilíbrio ou visão (escurecimento ou visão dupla).

O QUE FAZER?

Ligue imediatamente para o SAMU (192) ou vá ao hospital. E anote o horário em que os sintomas começaram – isso define o tipo de tratamento.

FATORES DE RISCO: O QUE PODE CAUSAR UM AVC?

Alguns riscos não podemos mudar, como idade avançada (acima de 60 anos), histórico familiar ou ser homem (homens têm mais AVCs que mulheres). Mas a maioria depende do seu estilo de vida:

  • Pressão alta (inimigo nº 1): danifica as artérias ao longo dos anos;
  • Diabetes descontrolado: açúcar alto no sangue “fermenta” os vasos;
  • Colesterol alto: cria placas que entopem as artérias;
  • Fumar: triplica o risco por endurecer os vasos sanguíneos;
  • Sedentarismo: coração fraco = circulação ruim;
  • Obesidade: gordura abdominal libera substâncias inflamatórias;
  • Álcool em excesso: aumenta pressão e arritmias.

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA: QUANDO O CORAÇÃO FALHA

Diferente de um infarto, a insuficiência cardíaca é uma condição progressiva em que o coração perde sua capacidade de bombear sangue adequadamente.

No caso do Papa Francisco, o AVC agravou um quadro cardíaco já fragilizado por sua idade e condições pré-existentes.

Os sintomas incluem falta de ar que piora ao deitar, inchaço nas pernas e fadiga extrema.

PRINCIPAIS CAUSAS DA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA

  • Infartos antigos (cicatrizes no músculo cardíaco);
  • Pressão alta não tratada (o coração “cansa” de trabalhar sob pressão);
  • Arritmias (como fibrilação atrial, comum em idosos);
  • Doenças das válvulas cardíacas.

PREVENÇÃO: COMO SE PROTEGER?

Assim como no AVC, o controle rigoroso da pressão arterial e do diabetes são fundamentais para prevenção.

  • Pressão sob controle: medir regularmente (meta: abaixo de 14/9);
  • Açúcar no sangue: diabéticos devem monitorar a glicose;
  • Alimentação “do coração”: pouco sal, mais frutas, peixes e castanhas;
  • Mexa-se! 30 min de caminhada/dia já faz diferença;
  • Pare de fumar: em 1 ano sem cigarro, o risco cai pela metade;
  • Check-up anual: exames simples (como ecg e colesterol) salvam vidas.

O LEGADO DO PAPA E UM ALERTA PARA A SAÚDE

A morte do Papa Francisco nos lembra da importância de cuidar da saúde. Sua história reforça que até mesmo figuras públicas estão sujeitas a doenças comuns.

FIQUE ATENTO: A SAÚDE É UM DOM PRECIOSO!

Se você ou alguém próximo apresentar sintomas de AVC, ou problemas cardíacos, não hesite em buscar ajuda médica.

Quanto mais rápido o tratamento, maiores as chances de recuperação. Cuide-se e espalhe essa mensagem!

Fontes: G1 e Ministério da Saúde 01 e 02