Jovem mulher com bandeira trans Por guillemd
Iniciativa global busca abordar desafios específicos e promover a equidade no acesso aos serviços de saúde
Os Departamentos de Gênero, Direitos e Equidade (GRE) da Organização Mundial da Saúde (OMS), em colaboração com os Programas Globais de HIV, Hepatite e Infecções Sexualmente Transmissíveis (HHS) e Saúde e Pesquisa Sexual e Reprodutiva (SRH), estão atualmente envolvidos no desenvolvimento de uma diretriz inovadora voltada para a saúde de pessoas trans e com diversidade de gênero, com foco especial em adultos.
Um Grupo de Desenvolvimento de Diretrizes (GDG) foi constituído seguindo os procedimentos padrão. As biografias dos membros propostos foram publicadas no site da OMS, permitindo o feedback público entre 28 de junho e 18 de dezembro de 2023.
Este processo democrático visa garantir a representação e diversidade necessárias na elaboração da diretriz. A OMS expressou gratidão pela ampla participação e feedback das comunidades e partes interessadas.
Reconhecendo a importância da contribuição contínua, o prazo para submissões foi estendido até 2 de fevereiro de 2024. Todos os comentários podem ser enviados para hiv-aids@who.int.
A diretriz em desenvolvimento pretende abordar desafios de saúde específicos que impactam negativamente os direitos das pessoas trans e com diversidade de gênero, comprometendo seu acesso a serviços de saúde de qualidade e afetando sua qualidade de vida e expectativa de vida.
O escopo da diretriz baseia-se em solicitações de Estados-Membros da OMS e resultados de uma consulta às partes interessadas em maio de 2022.
A orientação proposta alinha-se com a visão da OMS de um mundo onde todas as pessoas alcancem o mais alto nível possível de saúde e bem-estar, sem deixar ninguém para trás.
A diretriz concentrará esforços em cinco áreas essenciais: prestação de cuidados de afirmação de gênero, incluindo hormonas relacionadas a adultos; educação e formação de profissionais de saúde para a oferta de cuidados inclusivos de gênero; atendimento a pessoas trans e de gêneros diversos, vítimas de violência interpessoal, atendendo às suas necessidades específicas; políticas de saúde que respaldem cuidados inclusivos de gênero; e reconhecimento legal da identidade de gênero autodeterminada para adultos.
O GDG é composto por pesquisadores com conhecimentos técnicos relevantes, usuários finais, como gestores de programas e profissionais de saúde, e representantes de organizações comunitárias trans e de gênero diversificado.
Os membros, provenientes das seis regiões da OMS, atuarão individualmente, sem representar organizações afiliadas, e não receberão compensação financeira, seguindo os procedimentos padrão.
Após o período estendido de feedback público, a lista final de membros do GDG será divulgada, e o grupo iniciará seu trabalho.
O processo global de desenvolvimento da diretriz poderá levar até dois anos, com oportunidades adicionais para revisão e comentários de especialistas externos.
A OMS incentiva a participação contínua da comunidade para garantir uma diretriz abrangente e eficaz que promova a saúde e a igualdade para todas as pessoas, independentemente de sua identidade de gênero.
Fonte: Organização Mundial da Saúde
Você já imaginou um hospital onde pacientes são tratados com carinho, onde aniversários são comemorados…
Cientista, mulher e escrevendo notas em laboratório com pesquisa médica, planejamento e solução na farmácia…
A gravidez na adolescência reflete "desigualdades fundamentais" persistentes na sociedade, com sérias repercussões físicas e…
Papa Francisco Foto: divulgação Vaticano Media Divisione O mundo se despede do Papa Francisco, que…
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha e representantes chineses Foto de Rafael Nascimento para o…
Canetas de insulina em fundo laranja, de perto Por towfiqu98 Nesta quarta-feira (16/4), a Anvisa…
This website uses cookies.