Cinco hospitais privados goianos decidiram se unir na formação do grupo chamado de G500, com intuito de ser o maior do setor de saúde em Goiás, com valor de mercado na ordem de R$ 1,2 bilhão. Compõem a operação a Ela Maternidade, Hospital dos Acidentados, Hospital da Criança, Hospital do Coração e Hospital Santa Mônica.
Segundo o médico presidente do Conselho Administrativo do grupo G500, Clidenor Gomes Filho, a junção das unidades se deu a partir de constante investida de empresas externas no mercado. Para ele, o grupo é além de uma tentativa de fortalecimento, oportunidade para oferecer serviços de melhor qualidade.
“Especificamente esse grupo começou a trabalhar com essa ideia desde novembro de 2020, quando começamos a ter uma série de abordagens de empresas ou pessoas de fora querendo comprar os nossos hospitais. Em um primeiro momento demos um não, as empresas estão sólidas e pensamos porque não conversamos entre nós, percebemos a oportunidade de trabalhar em conjunto. O grupo está formado para superar desafios e conquistar novos aspectos da assistência e melhorar o atendimento ao cliente final”, explica.
“No primeiro momento, vamos continuar atendendo com sempre. Ao longo dos próximos meses, vamos poder oferecer melhorias que ainda estão em fase de identificação.Todas as cinco marcas são fortes, vai ser um processo paulatino de fortalecimento da nova marca e depois vem todo um processo para consolidação que será conduzido oportunamente e ao longo do tempo”, reforça Clidenor .
Investimentos e consolidação
De acordo com o Clidenor, neste primeiro momento uma empresa de consultoria está identificando as prioridades até setembro, seria uma espécie de planejamento empresarial, para a construção das demais etapas até a consolidação do grupo futuramente. Segundo ele, outros dois hospitais tem dialogado para integrarem com o G500.
A nova empresa, prevê a ampliação de 30% da capacidade de leitos hospitalares privados, além de geração de empregos e a ampliação de recursos para capacitação. A previsão é que os investimentos totais ultrapassem R$ 100 milhões durante a integração dos hospitais.
“Vamos precisar desembolsar cerca de R$100 milhões nos próximos meses e estamos na fase de identificação de quais são as prioridades, o que deve ser coberto primeiro. Mas, sabemos que dentro de um período curto de um a dois anos teremos condições de ampliar em 30% da nossa capacidade de atendimento. Atrás dessa expansão vão aparecer novas oportunidades de emprego e novos leitos, enfim, toda consequência da expansão”, destacou.
*com informações R7
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