Homem malhando na academia
A prática de atividades físicas é essencial para uma vida saudável, mas estudos recentes indicam que o horário do treino pode fazer diferença nos resultados.
Um estudo realizado no Reino Unido, com mais de 5,2 mil pessoas, revelou que a faixa horária entre 7h e 9h da manhã pode ser mais eficiente para quem busca perder peso.
Segundo os dados, participantes que treinaram nesse período registraram um índice de massa corporal (IMC) menor, sugerindo que o horário matutino pode favorecer o emagrecimento.
O relógio biológico, ou ritmo circadiano, regula atividades vitais ao longo do dia e impacta diretamente a eficácia dos exercícios.
Segundo o estudo, essa influência é condicionada ao cronotipo de cada indivíduo, ou seja, pessoas com predisposição genética para acordar cedo podem obter mais vantagens ao treinar pela manhã, enquanto outros podem atingir melhores resultados à tarde ou à noite.
Esse fenômeno também foi observado em atletas de elite, especialmente nadadores, cujos melhores tempos em Jogos Olímpicos foram registrados em competições à tarde.
Apesar das descobertas sobre o melhor horário para treinar, a recomendação dos especialistas é clara: o mais importante é manter uma rotina consistente.
A professora Juleen Zierath, do Instituto Karolinska, destaca que, embora o horário possa maximizar os benefícios em certos casos, os efeitos da atividade física são benéficos em qualquer período do dia.
Treinar regularmente ajuda a ajustar o “relógio muscular”, melhorando tanto o desempenho quanto os benefícios à saúde, especialmente em pessoas com condições metabólicas, como diabetes.
Para identificar o melhor momento do dia para seus treinos, especialistas recomendam observar a disposição e o conforto em horários diferentes.
Consultar um profissional de Educação Física e realizar uma avaliação prévia também é essencial para evitar lesões e garantir um treino seguro.
Ajustar a prática ao seu ritmo circadiano pessoal pode resultar em uma experiência mais satisfatória e eficaz.
Fontes: Executivos da Saúde e BBC
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