Ana Clara Benevides Machado de 23 anos, estudante de psicologia na Universidade Federal de Rondonópolis (UFR) em Mato Grosso, morreu na sexta-feira (17) após passar mal durante o aguardado show da cantora Taylor Swift no Estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro. A universitária, uma grande admiradora da artista norte-americana, estava realizando um sonho ao viajar para assistir à apresentação.
Ana Clara, descrita por amigos como uma grande admiradora da artista norte-americana, realizava o sonho de assistir ao show. No entanto, durante a segunda música do repertório, “Cruel Summer”, ela desmaiou, conforme relato de sua amiga Daniele Menin, que estava ao seu lado. Com a ajuda dos seguranças, Ana Clara foi levada ao posto médico no estádio, sendo posteriormente encaminhada à ambulância.
Pronunciamentos da Secretaria Municipal e da Empresa
A Secretaria Municipal de Saúde informou que Ana Clara deu entrada no Hospital Municipal Salgado Filho às 20h50, em parada cardiorrespiratória. Embora amigos associem o mal-estar ao intenso calor, ainda não está claro o impacto das altas temperaturas na morte da jovem. O Instituto Médico-Legal (IML) será responsável por determinar a causa do óbito.
A morte de Ana Clara coincidiu com críticas à organização do evento, que proibiu o acesso do público com garrafas d’água. A própria Taylor Swift interrompeu o show para pedir ajuda ao perceber que pessoas passavam mal na plateia.
Eventualmente, a empresa responsável pelo evento, T4F – Time For Fun, alegou que a estudante foi prontamente atendida pela equipe médica, mas, infelizmente, veio a óbito após quase uma hora de atendimento emergencial.
Em meio a esse trágico acontecimento, o Rio de Janeiro enfrentava uma onda de calor intensa. Na mesma sexta-feira, a cidade registrou uma sensação térmica recorde de 59,3°C, a maior já medida pelo serviço meteorológico da prefeitura, o Alerta Rio.
Os termômetros marcavam 41,4°C no momento do recorde. A preocupação com as altas temperaturas levou o ministro da Justiça, Flávio Dino, a anunciar medidas, incluindo a liberação de garrafas d’água em espetáculos e a criação de “ilhas de hidratação” em eventos com exposição ao calor.
Dicas para aproveitar o show com conforto e segurança em dias quentes
Antes de mais nada, calor intenso é um fator que pode prejudicar a saúde de qualquer pessoa, mas é especialmente perigoso para crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Por isso, é importante tomar alguns cuidados para aproveitar o show com conforto e segurança, mesmo em dias quentes.
Aqui estão algumas dicas:
- Beba bastante água. É importante se manter hidratado, mesmo antes de começar o show. Leve uma garrafa de água para o evento e beba aos poucos, mesmo se não estiver com sede.
- Use roupas leves e confortáveis. Evite roupas pesadas ou quentes, que podem dificultar a transpiração.
- Aproveite a sombra. Se possível, fique na sombra durante o show, especialmente nos intervalos entre as músicas.
- Fique atento aos sinais de desidratação. Se você sentir sede, tontura, fraqueza, náuseas ou vômitos, procure um local fresco e sombreado e beba bastante água.
Aqui estão algumas dicas adicionais para aproveitar o show com conforto mesmo em dias quentes:
- Chegue cedo ao show. Isso permitirá que você encontre um lugar na sombra e evite ficar exposto ao sol por muito tempo.
- Leve um chapéu ou boné. Isso ajudará a proteger sua cabeça do sol.
- Leve um protetor solar. Aplique protetor solar com fator de proteção solar (FPS) pelo menos 30 em todas as áreas expostas ao sol.
- Leve um ventilador portátil. Um ventilador portátil pode ajudar a refrescar o ar ao seu redor.
- Fique atento aos sinais de emergência. Se você estiver em um show em um estádio ou outra área grande, fique atento aos sinais de emergência. Se você vir alguém desmaiando ou com dificuldades para respirar, avise imediatamente um funcionário do evento.
Se você estiver em um show em um estádio ou outra área grande, fique atento aos sinais de emergência. E se vir alguém desmaiando ou com dificuldades para respirar, avise imediatamente um funcionário do evento.
Fontes: G1 e Agência Brasil
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