Um relatório pioneiro da Associação Brasileira da Indústria de Canabinoides (BRCann) revela um crescimento exponencial de 202% na venda de medicamentos à base de cannabis medicinal no primeiro trimestre de 2024 nas farmácias brasileiras.
Isso equivale a mais de 417 mil unidades comercializadas, representando um aumento de 151% em comparação com o mesmo período do ano anterior. O setor movimentou mais de R$ 163 milhões neste período, marcando um notável avanço em relação aos R$ 81 milhões registrados em 2023.
O avanço no mercado de cannabis medicinal pode ser atribuído, em parte, ao progresso no tratamento alternativo no país. Recentemente, o Governo de São Paulo promulgou a regulamentação da lei que prevê o fornecimento desses medicamentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o estado.
Para João Paulo Cristofolo Jr, Sócio-Fundador e Coordenador Geral do Grupo Conaes Brasil, essa regularização representa não apenas um impulso para a economia, mas também uma vitória para a saúde pública e a medicina contemporânea.
Paralelamente ao aumento das vendas, a indicação da cannabis medicinal está em ascensão no Brasil e em outros territórios. O 2º Anuário da Cannabis Medicinal no Brasil 2023 revelou que 430 mil pacientes estão em tratamento com medicamentos à base da planta, um aumento de 130% em relação a 2022.
Inspirada pela iniciativa de São Paulo, a cidade de João Pessoa também estabeleceu políticas para o uso e distribuição desses medicamentos em unidades de saúde pública e privada, conforme o SUS.
Apesar do progresso, ainda há desafios significativos, incluindo o estigma e a desinformação em torno da cannabis medicinal. João Paulo Cristofolo destaca a importância de educar tanto o público quanto os profissionais de saúde sobre os benefícios e o uso adequado desses medicamentos.
Evidências científicas indicam melhorias significativas na qualidade de vida de pacientes com condições como síndromes de Dravet, Lennox-Gastaut e Esclerose Tuberosa.
O avanço da cannabis medicinal não se limita ao Brasil. Na França, os tratamentos à base da planta serão permitidos a partir de janeiro de 2025, enquanto nos EUA, a reclassificação da maconha como uma droga menos perigosa está em andamento.
João Paulo Cristofolo ressalta a importância contínua da pesquisa para explorar o potencial terapêutico da cannabis e antecipa uma ampliação das condições tratáveis com esses medicamentos no futuro.
Com o avanço no tratamento de patologias específicas e o estímulo ao desenvolvimento de novas pesquisas, há um sentimento de otimismo na comunidade médica e entre aqueles que podem se beneficiar dessas mudanças.
O futuro promissor da cannabis medicinal como uma ferramenta terapêutica é motivo de esperança e expectativa para muitos.
Fonte: Medicina S/A
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