Estudantes criam luva inovadora contra tremores do Parkinson
Estudante usando a luva | Imagem da Escola Técnica Estadual Paulo Freire
Estudante usando a luva | Imagem da Escola Técnica Estadual Paulo Freire

Estudantes criam luva inovadora contra tremores do Parkinson

Estudantes da Escola Técnica Estadual Paulo Freire, em Carnaíba, Pernambuco, desenvolveram uma solução promissora para os tremores do Parkinson: a luva estabilizadora GlovETE.

Utilizando conceitos de física e robótica aprendidos nas aulas, os jovens inovadores criaram um dispositivo acessível e eficaz.

TECNOLOGIA ACESSÍVEL

Diferente das opções no mercado, que podem custar até R$ 8 mil, o protótipo desenvolvido pelos estudantes tem um custo incrivelmente baixo, apenas R$ 92.

Feito com uma combinação de uma luva de academia, um disco rígido como giroscópio, e componentes eletrônicos como Arduino e regulador de energia, o dispositivo promete estabilizar as mãos dos pacientes.

IMPACTO SOCIAL

A doença de Parkinson, que afeta milhões de brasileiros, inspirou os estudantes a criarem uma solução prática e econômica.

A luva GlovETE não apenas auxilia no controle dos tremores, mas também visa melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

PRÊMIOS E RECONHECIMENTO

O projeto dos estudantes não passou despercebido: a GlovETE recebeu reconhecimento no Prêmio Solve For Tomorrow da Samsung, além de conquistar o primeiro lugar em eventos como o QCiência e o Ciência Jovem.

Esses prêmios não só destacam a inovação dos jovens como também impulsionam o desenvolvimento contínuo do dispositivo.

FUTURO PROMISSOR

Com novos planos de incluir vibradores nos dedos para distração cerebral, a equipe está determinada a aperfeiçoar ainda mais a GlovETE.

O trabalho não apenas demonstra o potencial da robótica acessível no sertão, mas também inspira outras comunidades a explorarem soluções tecnológicas para desafios de saúde.

Essa iniciativa não só mostra como a tecnologia pode ser um agente transformador na saúde, mas também evidencia o talento e a dedicação dos jovens brasileiros em criar impacto positivo em suas comunidades.

Fontes: Olhar Digital e Tilt