O que se pode dizer sobre a Anitta? Cantora, compositora, atriz, dançarina, empresária e apresentadora brasileira, isso tudo com apenas 29 anos. Seu nome já é conhecido internacionalmente e há dois anos tem sido relacionado com a saúde.
No início do mês de dezembro, seu nome voltou a ser comentado nos jornais, após ela cancelar um show em que faria no evento conhecido como Farofa da Gkay, que de acordo com a assessoria, seria por motivos de saúde. Não foi confirmado pela cantora, mas acredita-se que seja algo relacionado com o vírus Epstein-Barr, do qual ela foi diagnosticada recentemente e falou pela primeira vez durante o lançamento do documentário EU, de Ludmila Dayer.
Mas o que seria Epstein-Barr? O vírus é o causador da Mononucleose Infecciosa, conhecida também como Doença do Beijo. De acordo com a publicação do Ministério da Saúde “Doenças Infecciosas e Parasitárias: Guia de bolso”, é uma síndrome infecciosa que é transmitida pela saliva, por isso sua ligação com o beijo, e que pode ser assintomática ou apresentar sintomas como febre alta, dor ao engolir, tosse, dor nas juntas, inflamação do fígado, hipertrofia do baço, entre outros.
O vírus também pode ser transmitido por copo, talher e escova de dente compartilhada com uma pessoa infectada. O Site Drauzio Varella cita ainda que essa doença é facilmente confundida com outras doenças respiratórias comuns no inverno. Sem mencionar que o vírus permanece para sempre na pessoa e que não há vacina para prevenir a mononucleose.
Acredita-se que a internação da cantora seria pela preocupação de que o vírus poderia ter um relacionamento com esclerose múltipla, doença autoimune que compromete o sistema nervoso central, caracterizada em que o sistema imunológico desmieliniza a bainha de mielina, envoltório das células nervosas por onde passam os impulsos elétricos que controlam as funções do organismo. Esse dano gera diversas consequências para os pacientes, como alterações na visão, no equilíbrio e na capacidade muscular.
A atriz Ludmila Dayer, autora do documentário, declarou que foi o vírus Epstein-Barr que causou a esclerose múltipla com a qual convive. Em janeiro, a Universidade de Harvard, publicou um estudo realizado com 10 milhões de militares e que mostrava a forte relação do vírus com a esclerose múltipla, tendo um papel fundamental no surgimento no corpo.
O Ministério da Saúde publicou uma notícia dia 08 em que declarou que “a infecção viral e a esclerose não possuem relação direta: a mononucleose aumenta o risco da EM em pacientes que já têm “predisposição” a desenvolver a doença autoimune, mas não é fator determinante”.
A primeira vez que Anitta falou sobre sua saúde, foi no canal do YouTube da apresentadora Sabrina Sato realizada em novembro de 2021, quando em um momento do episódio ela falou que foi diagnostica com cistite pós-coito, conhecida popularmente como cistite de lua de mel. Uma inflamação que acomete a uretra e a bexiga, após uma relação sexual.
E em julho desse ano, durante uma entrevista para o programa Fantástico, ela falou sobre a dor que sentia por nove anos, e a descoberta que ela tinha endometriose. Em que as células do tecido que reveste o útero, em vez de serem expulsas durante a menstruação, se movimentam no sentido oposto e caem nos ovários ou na cavidade abdominal, onde voltam a multiplicar-se e a sangrar. Mas no final do mês de agosto, ela realizou cirurgia para o tratamento da doença.
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