Segundo o Ministério da Saúde, foram realizados mais de 12 mil transplantes de órgãos no Brasil por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Já em 2020, foram em torno de 13 mil procedimentos. De acordo com o Ministério, mais de 88% dos transplantes de órgãos são financiados e realizados pelo SUS.
Com a chegada da pandemia, o número de transplantes sofreu queda em 2020 e 2021, no mundo inteiro. No ano passado, na lista de espera no Brasil para o transplante de órgãos e da córnea aumentou, e de 32.909 em 2020 para 34.830.
Os órgãos doados são destinados a pacientes que aguardam em uma lista única, definida pela Central de Transplantes da secretaria de Saúde de cada estado, controlada pelo Sistema Nacional de Transplantes (SNT), coordenado pelo Ministério da Saúde.
No Brasil, a doação de órgãos ou tecidos depende da autorização dos parentes dos pacientes, o que enfatiza a necessidade de que se comunique aos familiares o desejo de ser um doador ou doadora. De acordo com estimativas do Ministério da Saúde, cerca de 38,4% das famílias ainda recusam a doação de órgãos.
A resistência está associada principalmente à desinformação sobre a necessidade da doação de ossos, tendões, peles, tecidos e órgãos para garantir a qualidade de vida de outras pessoas, além da falta de compreensão sobre o que é morte encefálica.
O país conta com uma central nacional e 27 centrais estaduais de transplantes. O sistema nacional de transplantes inclui 648 hospitais, 1.253 serviços e 1.664 equipes de transplantes habilitados.
A doação pode ser de órgãos (rim, fígado, coração, pâncreas e pulmão) ou de tecidos (córnea, pele, ossos, válvulas cardíacas, cartilagem, medula óssea e sangue de cordão umbilical). Outros órgãos como rim, parte do fígado ou da medula óssea podem doados em vida, os demais ocorrem apenas quando há morte encefálica confirmada ou parada cardiorrespiratória.
Fonte: CNN Brasil
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