38% das mulheres relataram depressão após o nascimento dos filhos. O número é quase o dobro do padrão anterior à pandemia. Esses são os dados de uma pesquisa realizada pelo Hospital das Clínicas sobre o aumento de casos de depressão pós-parto durante a pandemia da covid-19.
O estudo acompanhou 182 pacientes, incluindo pessoas que tiveram covid-19 e que não tiveram, no Hospital das Clínicas e no Hospital Universitário.
O estudo mostrou que as pacientes que procuraram mais notícias apresentaram casos mais graves de depressão pós-parto, que está comumente vinculada à ansiedade. A média dessas pacientes foi de 4,5 horas de busca de informação.
O grupo de pacientes que consumiam notícias por fontes mais confiáveis, como jornais, revistas ou televisão, não apresentou aumento nos casos de depressão pós-parto. Já as que consumiram informações por outros meios, especialmente por WhatsApp, apresentaram aumentos significativos.
O estudo concluiu que a desinformação é um dos principais fatores por trás da depressão pós-parto. A insegurança econômica e a insegurança causada pela pandemia também estão entre as principais causas dessa doença.
O tratamento de depressão pós-parto costuma durar de seis meses a um ano, mas o tempo varia para cada caso. Em casos leves, não é necessário o uso de medicação, que é recomendada em casos moderados e graves.
Fonte: Jornal da USP
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