Dengue: 4,2 mil mortes e 6,1 milhões de casos
Mosquito da dengue acima do Brasil
Mosquito da dengue acima do Brasil

Dengue: 4,2 mil mortes e 6,1 milhões de casos

O Brasil encerrou o primeiro semestre de 2024 com um cenário preocupante em relação à dengue, registrando 6.159.160 casos prováveis e 4.250 mortes pela doença.

Segundo o painel de monitoramento de arboviroses do Ministério da Saúde, ainda há 2.730 óbitos em investigação.

Com um coeficiente de incidência de 3.033 casos para cada 100 mil habitantes e uma taxa de letalidade de 0,07%, o país enfrenta um desafio significativo na saúde pública.

DISTRIBUIÇÃO DOS CASOS POR GÊNERO E COR

Os dados divulgados nesta segunda-feira (1º), em Brasília, revelam que a maioria dos casos prováveis de dengue em 2024 foi registrada entre mulheres, representando 54,8% do total, contra 45,2% entre homens.

A análise por cor da pele mostra que 49,6% das ocorrências foram identificadas em pessoas brancas, 42,5% entre pardos, 6,2% entre pretos e 0,3% entre indígenas.

FAIXA ETÁRIA MAIS AFETADA

A faixa etária de 20 a 29 anos concentra a maioria das vítimas, seguida pelas faixas de 30 a 39 anos e 40 a 49 anos.

Esses dados ressaltam a necessidade de políticas públicas direcionadas para a prevenção e tratamento da dengue, especialmente entre os jovens adultos, que parecem ser os mais afetados.

UNIDADES FEDERATIVAS MAIS IMPACTADAS

Entre as unidades federativas, o Distrito Federal apresenta o maior coeficiente de incidência de dengue, com 9.626 casos por 100 mil habitantes.

Minas Gerais (8.035), Paraná (5.478), Santa Catarina (4.607) e São Paulo (4.301) completam a lista das regiões com os maiores índices de incidência.

NÚMEROS ABSOLUTOS DE CASOS

Em números absolutos, São Paulo lidera com 1,9 milhão de ocorrências, seguido por Minas Gerais com 1,6 milhão. Paraná, Santa Catarina e Goiás também apresentam números alarmantes, com 626,8 mil, 350,6 mil e 301,5 mil casos, respectivamente.

DESAFIOS E MEDIDAS DE PREVENÇÃO

Diante desses números preocupantes, o Ministério da Saúde reforça a importância das medidas preventivas, como a eliminação de focos de água parada, uso de repelentes e conscientização da população sobre os sintomas e cuidados necessários.

A colaboração entre governo, sociedade civil e indivíduos é crucial para controlar a disseminação da dengue e reduzir os impactos da doença no Brasil.

Com a chegada do segundo semestre, as autoridades de saúde esperam intensificar as ações de combate à dengue, visando diminuir a incidência e letalidade da doença, e proteger a população brasileira dessa ameaça constante.

Fonte: Agência Brasil