A Dasa, gigante da medicina diagnóstica, confirmou na segunda-feira que está em negociações avançadas para fundir suas redes hospitalares com a Amil.
A transação prevê a transferência de pelo menos R$ 3 bilhões em dívidas da Dasa para a nova empresa, conforme comunicado divulgado pela companhia. Cada uma das partes deterá 50% do negócio combinado.
Os hospitais da Amil no Ceará e no Rio Grande do Norte não farão parte da fusão. Além disso, os hospitais verticalizados da operadora de saúde Amil também estão excluídos do acordo.
O novo grupo será formado por 12 unidades hospitalares da Dasa, ao invés de todas as 15, e nove hospitais da Rede Américas, pertencente à Amil.
A nova empresa hospitalar pode ser listada no futuro, embora inicialmente ela permanecerá sob a Dasa. A Ímpar Serviços Hospitalares, braço de hospitais da Dasa, terá seu capital dividido igualmente entre as duas empresas. A transação envolve um valor de R$ 3,85 bilhões em transferência de dívidas.
A negociação entre Dasa e Amil é parte de um movimento maior de consolidações no setor de saúde privada. Recentemente, a Bradesco Seguros e Rede D’Or criaram uma nova empresa hospitalar com investimento de R$ 1,1 bilhão, começando a operar no segundo semestre com três unidades da bandeira São Luiz.
Com aproximadamente 4,5 mil leitos de internação, a nova companhia formada pela fusão Dasa-Amil se posicionará como o segundo maior grupo do setor hospitalar no Brasil, atrás apenas da Rede D’Or, que possui 11,7 mil leitos em 13 estados. A Dasa, que já ocupava a segunda posição, fortalece ainda mais sua presença no mercado com essa fusão.
No fim de 2023, a Amil foi adquirida do UnitedHealth Group por José Seripieri Filho, fundador da Qualicorp, em um negócio de R$ 11 bilhões. Desde então, Seripieri Filho tem reestruturado a empresa, incluindo um recente acordo para que os 240 mil beneficiários de planos de saúde da Golden Cross passem a ser atendidos pela rede credenciada da Amil.
OUTRAS MOVIMENTAÇÕES
Outras empresas do setor também estão realizando movimentações significativas. A Oncoclínicas, especializada em tratamento oncológico, fez um aumento de capital de R$ 1,5 bilhão com a entrada do banco Master como acionista.
A rede de hospitais Kora Saúde está em processo de saída do Novo Mercado, e a Mater Dei devolveu o Hospital Porto Dias para melhorar seu capital de giro.
A fusão entre Dasa e Amil reflete a tendência de consolidação e reestruturação no setor de saúde privada, buscando maior eficiência e competitividade no mercado.
Fontes: O Globo e Valor Econômico
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