A rede de saúde Dasa, que integra clínicas e hospitais, anunciou neste mês, a criação de um hub de inovação chamado de “Engajamento com Staturps”, que se volta para a orientação, aceleração e relacionamento das healthtechs do Brasil. Essa iniciativa visa criar pontes entre startups de saúde com empresas do setor, que pode acabar resultando em investimento próprio da Dasa em até quatro negócios até o final desse ano.
Segundo Fabiana Salles, diretora do programa, o objetivo do hub é: fortalecer o setor de healthtechs no País. Após o crescimento acelerado dessas startups durante a pandemia, a ideia é que o projeto guie os próximos passos dessas empresas afim de elas escalem os seus negócios. A empresária passou a liderar o negócio após vender sua própria startup para a Dasa. Chamada Gesto, a empresa é especializada em inteligência de dados para gestão de saúde corporativa.
Com a intenção de atender o setor de saúde, o “Engajamento com Startups” vai oferecer serviços para contemplar startups criadas recentemente, mas também aquelas que já estão avançando nos serviços e produtos. Mas, o foco vai estar nas empresas mais maduras, pelo menos para os investimentos.
Para a empresa, há a intenção de investir e adquirir startups do setor ao longo do programa. Se espera que, para os aportes, até quatro healthtechs sejam escolhidas em 2021. Os valores para os investimentos não foram revelados.
“Estamos começando esse projeto com a preocupação de ser uma ferramenta de apoio à startup. Não é um fundo de investimento, não constituímos isso ainda”, afirma Fabiana. “Mas, se a gente identificar que falta capital para a empresa alavancar, vamos destinar um recurso. Temos uma flexibilidade para alocar isso”.
A diretora explica haverá espaço para as companhias recém criadas. A ideia é apresentar o ecossistema de inovação e fazer com que elas tenham contato com empresas e outros negócios relacionados ao setor. Serão oferecidos programas de aceleração, oficinas de relacionamento e uma espécie de mentoria com profissionais, para orientar tarefas básicas de uma startup em começo de carreira, como apresentação de pitch e captação de investimento.
“A gente vai lançar um programa de aceleração, mas não é só um programa de aceleração. Existem várias iniciativas que começam no fomento à comunidade, com eventos, mentorias e com isso a gente conhece as startups e o estágio de maturidade de cada uma delas. A partir disso, a gente tem diferentes frentes de acordo com o que essas startups precisam para estarem no ‘ponto’ de fazer negócios conosco”, explica Fabiana.
Para Fabiana, o projeto é uma consolidação da parceria da Dasa com outras startups. Desde 2018, a empresa é patrocinadora do Cubo Itaú Health, hub de inovação do banco Itaú, que é voltado para a área da saúde, onde apoia 35 startups do setor. Para o programa de aceleração, as vagas ainda não estão abertas e os detalhes ainda não foram divulgados pela empresa.
“Empreender em saúde é diferente dos outros segmentos. O setor é extremamente fragmentado. Não é à toa que ainda não temos unicórnio nessa área. Quando a gente pega um grande ecossistema para apoiar a cena empreendedora, a gente entra em um caminho de fazer algumas pontes. A ideia é fazer com que as healthtechs não precisem competir com outros setores para escalar e captar recursos”, aponta Fabiana.
Fonte: Estadão
Foto: Divulgação
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