Um estudo publicado na revista The BMJ revela que a poluição proveniente dos combustíveis fósseis é responsável por 5,1 milhões de mortes extras a cada ano, representando 61% do total global de 8,3 milhões de óbitos relacionados à poluição atmosférica em 2019.
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A Conferência de Mudanças Climáticas das Nações Unidas (COP28) inicia hoje em Dubai, abordando pela primeira vez oficialmente os efeitos dos gases de efeito estufa na saúde humana. Especialistas destacam a urgência de discutir a eliminação progressiva dos combustíveis fósseis.
O estudo utilizou um novo modelo para investigar os impactos da poluição atmosférica. A substituição dos combustíveis fósseis por energias limpas poderia salvar anualmente cerca de 3,85 milhões de vidas, representando entre 80% e 85% das mortes potencialmente evitáveis devido à poluição.
Os números revelam que as mortes mais elevadas ocorrem no Sul e no Leste da Ásia, com China e Índia liderando, somando 4,62 milhões de mortes anuais. Mais da metade dos óbitos está relacionada a condições comuns, como doenças cardíacas e pulmonares.
Além de evitar mortes, a transição para energias renováveis traria benefícios para a saúde global. A melhoria da qualidade do ar reduziria o fardo de diversas doenças, resultando em vidas mais saudáveis e menos pressão sobre os sistemas de saúde.
Especialistas e ativistas instam as autoridades na COP28 a comprometerem-se com a eliminação progressiva, acelerada, justa e equitativa dos combustíveis fósseis. A discussão sobre a transição energética é vital para lidar com os problemas ecológicos muitas vezes negligenciados.
A China, maior emissor mundial de CO2, enfrenta desafios significativos na transição para energias renováveis. A participação ativa do país é crucial para conter o aquecimento global, conforme aponta a Agência Internacional de Energia (AIE).
A busca por soluções sustentáveis torna-se cada vez mais urgente, com a interconexão entre saúde humana e meio ambiente evidenciada. A COP28 surge como uma oportunidade crucial para avançar na eliminação dos combustíveis fósseis e promover uma transição para energias limpas, garantindo um futuro mais saudável e sustentável para o planeta.
Fonte: Correio Braziliense
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