Frasco de vitaminas, melatonina na lua colocado em um cobertor na cama Por ira_evva
A melatonina é um hormônio essencial para a regulação do sono, produzido naturalmente pelo corpo.
Porém, fatores como o estresse, a idade e a exposição excessiva à luz artificial podem comprometer sua produção, levando muitas pessoas a recorrerem à suplementação.
Mas será que qualquer um pode tomar melatonina? Para entender melhor seus benefícios e restrições, conversamos com o farmacêutico André Eluan.
Segundo ele, a melatonina é especialmente indicada para pessoas que enfrentam dificuldades para dormir, como aquelas com insônia, trabalhadores que fazem turnos alternados e viajantes que sofrem com o jet lag.
Além de induzir o sono, a substância tem outras funções importantes. “Ela também atua como antioxidante, fortalece o sistema imunológico e pode até contribuir para a saúde ocular”, explica Eluan.
Apesar dos benefícios, a melatonina não é indicada para todos. “Gestantes, lactantes, pessoas com doenças autoimunes ou que fazem uso de determinados medicamentos devem consultar um profissional antes de suplementar”, alerta o farmacêutico.
O ideal é adequar a dose e a forma farmacêutica às necessidades específicas de cada pessoa, por exemplo, se uma pessoa tem dificuldades de pegar no sono, deve utilizar uma forma farmacêutica e dose diferentes daquela que pega no sono com facilidade, porém acorda no meio da noite e não volta a dormir.
Uma dúvida comum é se o uso contínuo da melatonina pode causar dependência ou perda de eficácia.
Diferente de alguns medicamentos para dormir, a melatonina não vicia, porém com o passar da idade, o organismo vai produzindo menos hormônio, no longo prazo o uso pode se tornar necessário.
“O caminho natural é reduz cada vez mais a produção natural, necessitando de uma manutenção da suplementação”, esclarece Eluan.
Os efeitos costumam ser rápidos, começando entre 20 e 60 minutos após o uso, dependendo da forma farmacêutica escolhida, ajudando tanto a pegar no sono mais rápido quanto a melhorar a qualidade do descanso.
A jornalista Nathália Paiva faz uso da melatonina há pelo menos 6 meses. “Estava com problema para dormir e acordava muito cansada. Por indicação médica, passei a tomar e me dei muito bem. Hoje, acordo descansada e muito mais disposta”, afirma.
Sobre as diferenças entre a melatonina vendida como suplemento e a prescrita como medicamento, o farmacêutico explica que a primeira, para ser enquadrada na legislação de suplementos, deve cumprir uma dose máxima, que é bem baixa, atualmente em 0,21 mg.
Já a segunda, como necessita de prescrição médica, pode ter concentrações mais altas.
“A versão manipulada pode ser mais adequada em casos específicos, porque terá doses e formas farmacêuticas personalizadas para cada indivíduo, pensadas pelo seu médico”, pontua.
Por fim, Eluan destaca que, embora a melatonina ajude na regulação do sono, ela não substitui hábitos saudáveis.
“Evitar telas antes de dormir, manter um ambiente escuro e ter horários regulares para deitar e acordar são estratégias fundamentais para um sono de qualidade”, finaliza.
Ataque de coronavírus Covid-19 Células do vírus Corona Covid atacando pulmões Por photocreo Pesquisadores dos…
O Hospital Regional Público do Leste (HRPL), localizado em Paragominas, no nordeste do Pará, está…
Canetas de insulina em fundo laranja, de perto Por towfiqu98 Nos últimos anos, o medicamento…
Lucília Pereira, de 64 anos, nunca imaginou que a pandemia de COVID-19 seria o ponto…
Diante do aumento de casos de malária no estado do Pará, o Ministério da Saúde,…
Shanghai, late afternoon, view of the pollution from the sky. As mudanças climáticas não são…
This website uses cookies.