Casos de mpox no Rio de Janeiro aumentam em 2024
Inserindo um cotonete de teste em um teste de PCR em tempo real Mpox, testando o cotonete para mpox (varíola de macaco) Por MargJohnsonVA
Inserindo um cotonete de teste em um teste de PCR em tempo real Mpox, testando o cotonete para mpox (varíola de macaco) Por MargJohnsonVA

Casos de mpox no Rio de Janeiro aumentam em 2024

Inserindo um cotonete de teste em um teste de PCR em tempo real Mpox, testando o cotonete para mpox (varíola de macaco) Por MargJohnsonVA
Inserindo um cotonete de teste em um teste de PCR em tempo real Mpox, testando o cotonete para mpox (varíola de macaco) Por MargJohnsonVA

A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro relatou um aumento nos casos de mpox em 2024, totalizando 119 ocorrências até o momento, com sete novos casos registrados apenas em agosto.

Desde 2022, foram confirmados 1.266 casos na cidade, sem registro de óbitos. A mpox, anteriormente conhecida como varíola dos macacos, é causada pelo vírus monkeypox e pode se espalhar tanto entre pessoas quanto por meio de superfícies contaminadas.

SINTOMAS

Os sintomas mais comuns incluem uma erupção na pele, febre, dor de cabeça, dores musculares, apatia e gânglios linfáticos inchados.

Em casos mais graves, a doença pode causar inflamações no reto e nos órgãos genitais, resultando em dor intensa e dificuldade para urinar.

A erupção cutânea, que pode durar de duas a quatro semanas, afeta geralmente o rosto, as mãos, os pés e as regiões genitais e anais.

TRANSMISSÃO E PREVENÇÃO

O vírus mpox se transmite de pessoa para pessoa via contato próximo, como fala, respiração, toque, sexo vaginal ou anal, e contato boca a boca ou boca a pele.

Durante o surto global de 2022 e 2023, a transmissão ocorreu predominantemente por meio de contato sexual.

A prevenção da mpox inclui evitar o contato próximo com indivíduos infectados e a higienização adequada de superfícies que possam estar contaminadas.

Além disso, a vacina se apresenta como uma ferramenta essencial na prevenção da disseminação do vírus.

VACINAÇÃO CONTRA A MPOX NO BRASIL

O Ministério da Saúde prorrogou, por 180 dias, a dispensa de registro para a importação e uso das vacinas Jynneos e Imvanex no Brasil.

Essas vacinas, produzidas na Dinamarca e na Alemanha, são fundamentais na prevenção da mpox e foram adquiridas pelo Ministério para combater a doença.

Embora ainda não haja protocolos de ensaio clínico para vacinas contra a mpox no Brasil, a prorrogação da dispensa de registro permitirá ao país continuar a utilizar essas vacinas em caráter emergencial.

A dispensa é temporária e válida por seis meses, podendo ser revogada pela Anvisa.

A medida é um passo importante para proteger a população brasileira contra a mpox, especialmente diante do aumento dos casos em 2024.

As autoridades de saúde reforçam a importância da vacinação e de medidas preventivas para controlar a disseminação do vírus.

Fontes: Agência Brasil e Anvisa