Câncer de pênis, o simples ato de higienizar pode prevenir
Pessoa com uma carinha infeliz na frente da calça
Pessoa com uma carinha infeliz na frente da calça

Câncer de pênis, o simples ato de higienizar pode prevenir

O câncer de pênis, apesar de raro, tem impacto significativo em regiões como Norte e Nordeste do Brasil, onde as condições socioeconômicas e culturais contribuem para sua incidência.

Entenda como fatores como higiene inadequada e infecção pelo HPV estão relacionados à doença.

NÚMEROS ALARMANTES REFORÇAM A GRAVIDADE DO PROBLEMA

Segundo o Ministério da Saúde, mais de 21 mil casos foram registrados entre 2012 e 2022, com 6 mil amputações realizadas.

Só no Pará, o Hospital Ophir Loyola atendeu mais de 250 pacientes em três anos, realizando 87 penectomias.

POR QUE OS HOMENS DEMORAM A BUSCAR AJUDA MÉDICA?

A maioria dos pacientes só procura atendimento em estágios avançados da doença, dificultando tratamentos que preservem o órgão.

Segundo o urologista Luis Otávio Pinto, isso se deve à falta de acesso à saúde e ao tabu em relação à higiene íntima.

RECONHECENDO OS SINAIS: SAIBA QUANDO PROCURAR UM UROLOGISTA

Os principais sintomas incluem feridas persistentes, caroços na virilha, secreções com odor forte e alterações na cor ou volume do pênis.

Lesões podem estar escondidas sob o prepúcio em homens com fimose.

PREVENÇÃO É O MELHOR CAMINHO

  • Higiene diária com água e sabão é fundamental.
  • Vacinação contra HPV reduz os riscos.
  • Cirurgias como a circuncisão ajudam a evitar complicações futuras.

TRATAMENTOS AVANÇADOS E A ESPERANÇA DE CURA

Nos estágios iniciais, o câncer de pênis tem alta taxa de cura. Tratamentos incluem cirurgia, radioterapia e quimioterapia, enquanto a faloplastia melhora a qualidade de vida após amputações.

CÂNCER DE PRÓSTATA: UM ALERTA GLOBAL

Além do câncer de pênis, o câncer de próstata também é uma preocupação crescente.

O Brasil pode registrar mais de 71 mil casos em 2024, destacando a importância de exames preventivos regulares e avanços em tratamentos como cirurgia robótica e radioterapia moderna.

Fontes: Agência Pará e Futuro da Saúde