Em um marco histórico para a saúde pública brasileira, o ano de 2023 testemunhou a conquista da menor taxa de mortalidade infantil e fetal por causas evitáveis em quase três décadas. Segundo o Painel de Monitoramento da Mortalidade Infantil e Fetal, os dados preliminares revelam que foram registradas 20,2 mil mortes, marcando um declínio significativo na estatística.
REDUÇÃO GRADUAL AO LONGO DAS DÉCADAS
Ao longo de quase trinta anos, o Brasil tem testemunhado uma redução gradual nesses índices alarmantes. Uma queda particularmente notável ocorreu durante os anos de 2006 e 2007, coincidindo com o período entre o primeiro e o segundo mandatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Nesses anos, os registros de mortes infantis e fetais foram de 34 mil e 31,9 mil, respectivamente.
COMBATENDO MORTES EVITÁVEIS
As mortes evitáveis são aquelas que poderiam ser prevenidas com a implementação de medidas como imunoprevenção, cuidados adequados durante a gestação e parto, além de diagnósticos corretos. Esse entendimento tem orientado as políticas de saúde pública, visando a proteção da vida desde os primeiros momentos.
AVANÇOS NA SAÚDE MATERNA E GESTACIONAL
Paralelamente, os dados de monitoramento revelam uma queda nos índices de mortalidade materna entre mulheres em idade fértil nos últimos quatro anos. Essa tendência é um reflexo dos esforços concentrados em promover a saúde da mulher em todas as fases da vida reprodutiva.
LEGISLAÇÃO E INVESTIMENTOS DIRECIONADOS
O compromisso com a saúde da mulher e do recém-nascido se reflete não apenas em estatísticas, mas também em ações concretas. Em 2023, o presidente Lula sancionou uma lei que amplia o acesso das mulheres à assistência psicológica durante o período perinatal, fortalecendo o Sistema Único de Saúde (SUS) como um agente de apoio integral.
RECONSTRUINDO A REDE DE PROTEÇÃO MATERNA
Além disso, o Brasil tem investido na reconstrução da Rede Cegonha, uma iniciativa fundamental no enfrentamento da mortalidade materna e infantil. Esta política prioriza a diversidade cultural, a participação social e a promoção da equidade, alinhando-se aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável estabelecidos pela ONU.
INVESTIMENTO EM INFRAESTRUTURA HOSPITALAR
A construção de 36 novas maternidades, como parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), representa um marco na expansão da infraestrutura de saúde destinada às gestantes e recém-nascidos. Com isso, o Brasil visa não apenas reduzir as taxas de mortalidade, mas também garantir um ambiente seguro e acolhedor para o início da vida.
METAS AMBICIOSAS PARA O FUTURO
Olhando para frente, o Brasil estabeleceu metas ainda mais ambiciosas para a redução da mortalidade materna e neonatal, alinhando-se aos compromissos globais dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Com um compromisso renovado com a saúde materno-infantil, o país busca não apenas alcançar, mas também superar essas metas, garantindo um futuro mais saudável e próspero para as gerações vindouras.
Fonte: Ministério da Saúde
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