A Agência Nacional da Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o primeiro medicamento injetável para prevenção do HIV no Brasil. O Cabotegravir, como é chamado, é mais uma opção de profilaxia pré-exposição (PreP), ou seja, uso contínuo de medicamentos antirretrovirais para pessoas que tem maior risco de contaminação.
A empresa que recebeu a autorização é a GSK (GlaxoSmithKline) e está na Resolução nº 1.970, de 1º de junho de 2023, publicada no Diário Oficial da União no dia 05 de junho.
Até hoje, os medicamentos disponível para a população são os comprimidos de uso via oral. A principal diferença do Cabotegravir está em sua ação prolongada, além da redução da necessidade de doses.
Uma injeção intramuscular é aplicada na região dos glúteos, com as duas primeiras doses tendo entre elas um intervalo de quatro semanas, e depois uma dose a cada oito semanas. Portanto, ao invés de 365 doses anuais, seriam apenas seis.
De acordo com informações divulgadas pela empresa GSK em 2020, a eficácia do novo injetável seria 69% maior em relação aos medicamentos de uso oral e diário. Também é esperado que, em doses menos frequentes, a adesão ao tratamento aumente para os que fizerem uso desse tipo de medicamento.
Com relação a mais informações sobre eficácia, segurança e quem deve recorrer ao método da PReP, basta acessar o site e documentos do Ministério da Saúde (ainda sem atualização em relação aos injetáveis).
Fonte: Estadão
Foto: GSK
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