Ao final do ano passado, a jornalista Letícia Cazarré, esposa do ator Juliano Cazarré, comunicou em seu perfil no instagram que a filha mais nova do casal, Maria Guilhermina, à época com apenas 6 meses, estava no hospital porque havia sido diagnosticada com uma doença chamada Anomalia de Ebstein, que afeta um em cada 10 mil bebês. “É uma cardiopatia congênita rara em que o defeito ocorre pela malformação da valva do lado direito do coração e, consequentemente, seu funcionamento inadequado”, explica a cardiologista pediátrica Tally Aranha.
Sintomas
Segundo a especialista, os sintomas dependem da gravidade da lesão. “Se a alteração for leve, pode ter ausência de sintomas. Com lesão moderada a grave, pode haver intolerância a atividade física, coloração azulada da pele, arritmias e insuficiência cardíaca”, afirma.
Causas
A médica comenta que a anomalia de Ebstein não tem causas definidas, mas que fatores genéticos e ambientais podem contribuir.
Ela esclarece ainda que, “existem relatos de maior ocorrência em fetos de mãe que usam medicações como o carbonato de lítio e benzodiazepinicos”.
A doença pode levar à morte?
A especialista lembra que, em alguns casos, a anomalia de Ebstein pode levar à morte.”Como qualquer cardiopatia congênita, se a alteração anatômica for gravíssima, rara nesse caso, e os tratamentos clínicos e cirúrgicos não forem suficientes, pode acontecer”, destaca.
Cura
A cardiologista pediátrica comenta que não há cura para essa doença. “Através do tratamento clínico e cirúrgico, podemos aumentar a expectativa de vida dos pacientes”,
Tratamento
De acordo com as especialista, há tratamento, mas depende do grau da doença. “Nas formas leves, o tratamento é medicamentoso, e em casos mais graves costuma ser necessário cirurgia cardíaca”, finaliza.
Atualizações
Em entrevista recente ao G Show, da TV Globo, a mãe da bebê revelou que apesar de outras complicações, o coração de Maria Guilhermina, hoje com 10 meses, está curado.
Foto: Reprodução/Instagram/Juliano Cazarré
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