O cabelo afeta diretamente a autoestima de homens e mulheres. Atualmente, com a supervalorização da imagem, perder os fios pode trazer consequências muito sérias para a saúde, pela forma como a pessoa se vê e se sente. Apesar da importância dos fios, ainda não foi encontrada a cura para a calvície, mas a variedade de tratamentos possíveis ajuda a melhorar a vida de quem sofre com o problema.
A calvície, ou alopecia androgenética, é caracterizada pelo afinamento dos fios do couro cabeludo, deixando-o mais visível. Dentre os tipos de alopecia, a não cicatricial é a principal causa da queda de cabelos após a adolescência. Nos homens, são comuns as “entradas”, enquanto nas mulheres, torna-se aparente a região central e superior do couro cabeludo.
De acordo com o médico Darlinton Fonseca, especialista em calvice e transplante capilar, os fatores genéticos e hormonais são determinantes para o problema. Ele cita como um dos principais responsáveis o hormônio chamado DHT (di-hidrotestosterona), que leva ao afinamento das hastes capilares no couro cabeludo.
Entre as mulheres, é possível acrescentar como fatores associados alguns anticoncepcionais de uso oral, injetável ou implantáveis (DIU e injeções). Podem agravar o problema os suplementos de academia ou medicamentos à base de hormônios com testosterona ou seus derivados. A lista de fatores que pioram a queda de cabelos ainda inclui o estresse, deficiências vitamínicas, além de problemas de saúde, como anemia e hipotireoidismo.
Por experiência na prática clínica, o médico afirma que, em geral, percebe-se que a calvície tanto feminina quanto masculina começa a aparecer em pacientes por volta dos 20 a 30 anos.
“O tratamento é indicado no momento em que o paciente é afetado com o mesmo, gerando uma baixa autoestima, certo grau de tristeza e perda, mesmo que mínima, de autoconfiança. Atualmente, existem inúmeros procedimentos que podem ser indicados para cada tipo de caso, desde medicamentos até o transplante capilar”, afirma o especialista.
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