Na semana passada, algumas reportagens e as redes sociais, principalmente, repercutiram um comentário considerado politicamente incorreto do CEO de uma empresa de educação que, posteriormente, ocasionou a sua renúncia.
O fato lançou um holofote sobre a liderança feminina no mundo corporativo. Hoje, felizmente, mais mulheres estão assumindo posições de destaque e rompendo com os estereótipos de gênero.
No contexto da saúde, resultados preliminares da pesquisa sobre o perfil dos executivos de saude no Brasil, do novo Atlas CBEXS (Colégio Brasileiro dos Executivos da Saúde), que será lançado até o final deste ano, mostram que as mulheres estão conquistando cada vez mais espaço nos cargos de liderança.
Sempre defendi que o olhar, posicionamentos e força femininos são importantes para a construção de ambientes corporativos inclusivos e produtivos.
Prova disso é que, pela primeira vez em 85 anos, o SindHosp tem na sua direção Executiva uma mulher, Larissa.
Paralelamente, o CBEXS também tem uma liderança feminina, a CEO Tacyra, e ambas estão realizando gestões excelentes.
Quando deixei a presidência da International Hospital Federation (IHF), cargo que exerci entre 2017 e 2019, duas mulheres, na sequência, assumiram essa função: Deborah Bowen, dos EUA, e Muna Tahlak, de Dubai.
E isso também representou um avanço para a representatividade do setor em nível mundial.
As mulheres vêm, ao longo dos séculos, rompendo barreiras e redesenhando o seu papel na sociedade.
Para que essas conquistas continuem sólidas, é importante que não apenas elas, mas todos os cidadãos reajam e combatam falas ou comportamentos incorretos.
O combate ao machismo deve começar dentro de casa, na infância, pois a família é o principal pilar para a formação do caráter e fonte de transmissão de valores éticos, morais e culturais.
Sempre gostei de trabalhar com mulheres e, em casa, tenho a sorte de estar cercado de bons exemplos que me orgulham.
A começar por Cristina, que está desenvolvendo um trabalho a favor da transformação digital no Estado de São Paulo, como assessora da Secretaria de Estado da Saúde (SES).
A dedicação aos estudos contagiou a minha filha, Sofia, que também está trilhando um bom caminho para a sua realização profissional.
No convívio diário, percebo a sabedoria que as mulheres têm para conciliar a vida pessoal com a profissional.
Sem querer criar estereótipos, os modelos de liderança feminina com os quais convivo têm como características principais a agilidade, a praticidade, flexibilidade, comprometimento e colaboração.
Além disso, elas têm habilidades para manter a equipe motivada e o bom clima organizacional.
Que em um futuro breve não precisemos mais abordar esse tema, que a igualdade de gêneros esteja incorporada aos nossos hábitos sociais.
Cabe aos líderes – homens e mulheres – a responsabilidade não apenas de desafiar preconceitos, mas de serem defensores ativos da inclusão, assegurando que suas equipes estejam alinhadas com esses valores.
Nesta quinta-feira (21), o Ministério da Saúde oficializou a criação de um Grupo de Trabalho…
O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) busca ampliar a infraestrutura nacional em diversas áreas,…
O programa Fioantar, conduzido pela Fiocruz, deu início a uma nova etapa nesta quarta-feira (20).…
No dia 13 de dezembro de 2024, a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Organização…
A Força Nacional do Sistema Único de Saúde (FN-SUS) está liderando uma importante missão para…
O câncer do colo do útero, terceiro mais comum entre as mulheres no Brasil, tem…
This website uses cookies.