A Alliança (ex-Alliar), rede de medicina diagnóstica controlada pelo empresário Nelson Tanure, e a Unimed Nacional fecharam parceria em joint venture para a construção de unidade de processamento de exames de análises clínicas (NTO) e mais de dez laboratórios da bandeira Delfin, na Região Metropolitana de Salvador.
O projeto demandará um investimento de R$ 16 milhões, sendo que a Alliança entra com os recursos financeiros e a Unimed Nacional garante a receita das unidades e NTO, encaminhando seus usuários às unidades do Delfim.
“Os novos planos de saúde na região darão preferência de atendimento nas unidades do Delfin, mas os usuários atuais podem continuar usando os demais prestadores da rede”, disse Luiz Paulo Tostes, presidente da Unimed Nacional. Nessa joint venture, a rede de medicina terá 51% do capital e a cooperativa médica tem 49%.
A operação proporcionará à Alliança um incremento de 20% a 25% em sua receita. O novo NTO também atenderá ao mercado para processar testes de análises clínicas de outros laboratórios.
Essa é uma área ainda pequena na Alliança, que é especializada em exames de imagem. “É a nossa maior parceria até o momento e pode resultar em outros negócios”, disse Pedro Thompson, presidente da Alliança.
A Unimed Nacional tem cerca de 200 mil usuários (sendo 120 mil beneficiários próprios e 80 mil de outras cooperativas) na região de Salvador. Essa é a terceira maior praça da cooperativa médica, que é a sexta maior operadora do país, com 2,2 milhões de usuários.
“Com essa joint venture, seguimos uma tendência do setor. Já temos parcerias com a Oncoclínicas, com empresa de telemedicina e clinica de atendimento ambulatorial”, disse o presidente da Unimed Nacional, que também está trabalhando para diversificar seus negócios.
Gustavo Campana, vice-presidente médico da Alliança, lembra que, com a conclusão da oferta pública de ações (OPA) aos minoritários, a companhia entra numa fase de expansão, e uma das avenidas de crescimento se dará por meio de parcerias. A empresa já trabalha com a Unimed Fama, no Amazonas.
Fonte: Valor Econômico
Deixe uma resposta