Empresas israelenses estão redefinindo a inovação tecnológica global, e essa revolução vai muito além de grandes investimentos e parcerias. A verdadeira magia acontece nas startups israelenses, onde mentes brilhantes estão transformando a ciência em soluções práticas para problemas do mundo real.
Um exemplo notável desse avanço está na personalização da saúde, com empresas israelenses utilizando a Inteligência Artificial para transformar dados genômicos em ferramentas terapêuticas que têm o potencial de revolucionar o tratamento de doenças. Ronen Lavi, fundador da Navina, é um desses inovadores.
Em 2020, as startups israelenses arrecadaram US$ 9,9 bilhões em investimentos, superando o Brasil, e realizaram 19 aberturas de capitais ao longo do ano. Apelidada de “Startup Nation,” Israel tem atraído a atenção de investidores e se destacado na construção de novos unicórnios.
Israel está redefinindo o cenário da inovação tecnológica, passando de uma economia ancorada em indústrias primárias para uma alimentada por tecnologia avançada e inovação. Em 2022, o setor de alta tecnologia representou impressionantes 18,1% do PIB do país.
A lição que podemos extrair dessa transformação notável é clara: é hora de o Brasil embarcar na jornada de transformação tecnológica. Devemos aprender com o modelo de sucesso que Israel criou, adotar suas estratégias e adaptá-las ao nosso contexto.
O crescimento explosivo da alta tecnologia em Israel demonstra que as oportunidades da inovação tecnológica são imensas. Através da análise de seus triunfos e desafios, podemos despertar para o potencial da inovação tecnológica e as recompensas que ela pode oferecer.
Israel é uma nação que se destaca globalmente por apresentar um poderoso ecossistema de inovação em diferentes áreas. No setor da saúde, não é diferente. Além de contar com um ambiente favorável à inovação, a nação aprendeu e desenvolveu a bioconvergência, conceito que é apontado como o potencial futuro da ciência, e, por meio dele, conquistou diversos avanços científicos e construiu toda uma indústria capaz de movimentar e alavancar sua economia.
A bioconvergência nada mais é do que a sinergia entre biotecnologia, engenharia e sistemas computadorizados para enfrentar desafios não resolvidos em saúde e acelerar melhorias no setor. As pesquisas acadêmicas, é claro, já combinam essas ciências há muito tempo, mas os avanços tecnológicos potencializaram essa junção que, hoje, tem como resultado a captação de investimentos, criação de patentes e a possibilidade de unir atores como hospitais, universidades, startups, cientistas, médicos e pacientes em prol da inovação.
Um exemplo proeminente da bioconvergência é o Sheba Medical Center, o maior hospital de Israel. Este centro de saúde desempenha um papel crucial no avanço da bioconvergência. Com seis centros hospitalares, dez mil profissionais de saúde e mais de dez mil leitos, o Sheba se destaca por seu poderoso repositório de dados, bem como por projetos que atraem grandes investimentos.
Para fomentar a inovação, o diretor de inovação do Sheba, Eyal Zimlichman, concebeu um ecossistema que envolve o meio acadêmico, a indústria e startups. Esses elementos trabalham em colaboração com médicos e especialistas do Sheba para desenvolver soluções inovadoras em medicina de precisão, realidade estendida, inteligência artificial, dispositivos médicos e cuidados remotos.
Graças a essas iniciativas, o Sheba já implementou avanços práticos, como o uso de realidade aumentada para melhorar a qualidade das cirurgias e sistemas de treinamento 3D para profissionais de saúde. Além disso, uma ferramenta de IA foi desenvolvida para ler e avaliar lesões em exames de colonoscopia, economizando horas na rotina dos médicos.
Em resumo, Israel é uma nação de destaque no cenário global de inovação, com ênfase tanto na personalização da saúde através da IA quanto na bioconvergência como base para avanços na área da saúde. Seu modelo de sucesso e ambiente inovador podem servir de inspiração para outras nações que buscam o progresso na inovação e na ciência médica.
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