R$ 300 é o valor mínimo estipulado para a vacina Qdenga contra dengue, da empresa Takeda Pharma Ltda, que chegará na próxima semana às clínicas privadas no país. A decisão foi tomada no início de junho, pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), órgão interministerial da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).
A CMED é responsável pela regulação econômica do mercado de medicamentos no Brasil e pelo estabelecimento de limites para preços de medicamentos, com regras que estimulam a concorrência além do monitoramento da comercialização e aplicação de penalidades quando suas regras são descumpridas.
Mas o preço pode aumentar, dependendo do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em cada região. No estado do Pará, por exemplo, o ICMS é de 19% desde março desse ano. O que significa que a vacina pode custar R$ 358.
O imunizante que é indicado para a prevenção da doença, foi aprovado para uso aqui no Brasil, pela ANVISA em março deste ano. Ele contém quatro diferentes sorotipos do vírus causador da dengue e mostrou uma eficácia de aproximadamente 80%, num esquema de aplicação de duas doses, no intervalo de três meses entre as doses, sendo destinado para pessoas entre 04 e 60 anos de idade que não tiveram ou que já tiveram a doença.
A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) já tinha autorizado a vacina em dezembro do ano passado e a Indonésia também autorizou o uso dela em seu território. E no Brasil já existe uma vacina comercializada nas clínicas privadas contra a dengue. A Dengvaxia, da empresa Sanofi, sendo que a diferença é que ela é indicada somente para pessoas entre 9 a 45 anos de idade e que já tenham sido contaminadas pela doença, com esquema de três doses, em intervalo de seis meses.
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