A demanda por produtos naturais, alternativos e mais saudáveis cresceu nos últimos anos. De acordo com os dados da Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais, cerca de 100 mil médicos e dentistas prescrevem, pelo menos uma vez por ano, uma fórmula para ser elaborada em uma farmácia de manipulação. O levantamento aponta que 7,8 mil farmácias registradas nos Conselhos Regionais de Farmácia atendem aproximadamente 60 milhões de pessoas por ano.
O farmacêutico é um profissional multidisciplinar e atende em diversas frentes, desde atividades de suporte e processos técnico-gerenciais da assistência farmacêutica até no cuidado direto ao paciente, famílias e comunidades. Em alusão ao Dia Internacional do Farmacêutico, celebrado no dia 25 de setembro, conversamos com especialistas para explicar sobre as vantagens dos remédios manipulados.
A manipulação de remédios é feita de forma personalizada, e por isso se baseia no que é mais importante para o paciente. Segundo o sócio diretor da Farmácia Personale André Eluan, a quantidade a ser comprada é apenas a necessária para o tratamento planejado, não gerando sobras e desperdícios. “O produto manipulado é feito sob encomenda, somente para aquele paciente, de acordo com uma prescrição, o que significa que é um produto personalizado, adequado exclusivamente às necessidades daquele paciente”, explicou.
O diretor falou sobre as diferenças em relação aos remédios industrializados. “Os produtos industrializados são produzidos em larga escala, com doses e apresentações padronizadas, que não podem ser adequadas para cada paciente. Alguns produtos apresentam duas ou três dosagens para melhor adequação”, alertou.
Cuidados com medicamentos
Os cuidados devem ser os mesmos de um medicamento industrializado, segundo André. “Ou seja, guardar em local seguro, longe do alcance de crianças, seguir as recomendações de armazenamento (por exemplo, guardar na geladeira), não deixar o produto exposto ou com a tampa aberta.
Diferenciais em Belém
A Farmácia Personale possui um dos diferenciais priorizar cápsulas de material vegetal e exclusivamente sem corantes, isso evita a presença de alergênico e contaminantes como metais tóxicos. ”Os veículos utilizados nas cápsulas são formulados para potencializar a absorção dos princípios ativos, garantindo maior eficácia. Nossos xaropes não utilizam açúcar, nem corantes, podendo ser utilizados por diabéticos e reduzindo sua alergenicidade”, concluiu André Eluan.