Síndrome respiratória aguda grave aumenta no Brasil - FRONT SAÚDE
Imagem de pessoas andando na rua, algumas utilizam máscaras.
Imagem de pessoas andando na rua, algumas utilizam máscaras. Foto: Tomaz Silva- Agência Brasil

Síndrome respiratória aguda grave aumenta no Brasil

Foto: Tomaz Silva

Os casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) estão aumentando em todo o país. Estados e cidades já decretaram situação de emergência.

Minas Gerais decretou, na última sexta-feira (2), cenário de emergência em saúde pública, por conta do aumento de SRAG no estado. O estado confirma que existe um comprometimento da capacidade de atender doentes. A medida, válida por 180 dias, autoriza a adoção imediata de ações administrativas.

Em 2025, até o fim de abril, o estado já havia registrado aproximadamente 27 mil internações pela síndrome. Número maior do que o registrado no mesmo período de 2024.

Antony, de 2 anos, estava internado com bronquiolite. Em entrevista divulgada no Jornal Nacional, na última sexta-feira (2), Fernanda Carla de Almeida explicou que é um sofrimento esta situação. “Mãe nenhuma gosta de ficar no hospital com menino, né”, ressaltou.

Em Belo Horizonte, a prefeitura decretou situação de emergência na quarta-feira (30), pois a cidade enfrenta um aumento na demanda por atendimento. Em abril, a rede municipal atendeu aproximadamente 63 mil pacientes com sintomas respiratórios, um aumento de quase 50% comparado ao mês de março.

Sintomas da síndrome respiratória aguda grave

● Tosse
● febre
● indisposição
● dor no corpo
● dificuldade respiratória

Em entrevista concedida ao jornal, o infectologista Estevão Urbano afirmou que, à medida que os sintomas evoluem, o indivíduo já pode estar com pulmão bem acometido, e com isso precisar de oxigenoterapia. “No início, quando o paciente tem sintomas típicos de uma gripe, é o momento dele procurar um médico para tomar as medidas necessárias que evitem a evolução para as formas severas”, dissertou.

Outras cidades brasileiras enfrentam a mesma situação. Campo Grande, em Mato Grosso do Sul, está sob decreto de emergência em saúde desde o dia 26 de abril. Florianópolis apresenta a mesma situação, desde da noite da última quinta-feira (1º), após registrar 85% de aumento no número de crianças atendidas com a síndrome e 42% no de adultos.

Fonte: Jornal Nacional