
Uma pesquisa realizada no Brasil pelo farmacêutico Igor Francisco Chagas analisou a resistência ao Dolutegravir (DTG), medicamento usado no tratamento do HIV.
O estudo, pioneiro no país, focou em pacientes que iniciaram o tratamento entre 2017 e 2019.
Os resultados mostraram que apenas 7% dos pacientes analisados apresentaram resistência ao DTG, confirmando sua eficácia geralmente.
OMS ALERTA PARA AUMENTO DA RESISTÊNCIA EM 2024
Em 2024, a Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou um relatório alertando sobre o crescimento da resistência ao DTG em alguns países.
Embora o medicamento seja altamente eficaz, a OMS destacou que a resistência varia entre 3,9% e 19,6% em pacientes com carga viral detectável.
A organização reforça a necessidade de vigilância constante para evitar falhas no tratamento.
IMPACTO PARA PACIENTES E SISTEMA DE SAÚDE
Tanto o estudo brasileiro quanto o relatório da OMS destacam a importância da adesão ao tratamento.
No Brasil, o esquema com DTG é o mais utilizado, representando 94,4% das primeiras dispensações.
A pesquisa brasileira também identificou que pacientes que usaram outro medicamento, o Raltegravir, têm maior risco de desenvolver resistência ao DTG.
DESAFIOS GLOBAIS NO COMBATE AO HIV
A OMS enfatiza que, apesar dos avanços, ainda há 1,3 milhão de novas infecções por HIV por ano no mundo.
Problemas como falta de medicamentos e falhas no acompanhamento dos pacientes podem aumentar a resistência.
A organização recomenda melhorias nos sistemas de saúde para garantir tratamentos eficazes.
O QUE ISSO SIGNIFICA PARA A SOCIEDADE?
Os dados mostram que, embora o DTG seja uma ferramenta poderosa no tratamento do HIV, é preciso monitorar sua eficácia e garantir que os pacientes sigam corretamente as orientações médicas.
A combinação de pesquisas locais, como a brasileira, com esforços globais da OMS, é essencial para controlar a epidemia de HIV.
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