O Ministério da Saúde anunciou hoje um investimento significativo de R$ 150 milhões, destinado a estados e municípios, para fortalecer as iniciativas de vacinação em todo o Brasil ao longo do ano de 2024. Este aporte financeiro visa impulsionar o desenvolvimento da Estratégia de Vacinação nas Escolas, a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e o Monitoramento das Estratégias de Vacinação, focando especialmente em crianças e adolescentes com menos de 15 anos.
REFORÇANDO OS RESULTADOS POSITIVOS
Desde 2023, o Ministério da Saúde tem registrado um aumento nas taxas de vacinação, com coberturas vacinais ampliadas para 13 dos 16 principais imunizantes do calendário do Programa Nacional de Imunizações (PNI). Destaques incluem as vacinas contra a poliomielite, hepatite A, febre amarela, tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba) e pneumocócica.
DISTRIBUIÇÃO DOS RECURSOS
Do montante total, R$ 15 milhões serão repassados diretamente aos estados, enquanto os municípios receberão R$ 135 milhões. Este recurso será disponibilizado em uma única parcela, permitindo que os municípios planejem e executem suas estratégias ao longo do ano.
ENVOLVIMENTO DAS ESCOLAS NA VACINAÇÃO
Uma das metas primordiais é incentivar os municípios a envolverem as escolas em suas estratégias de vacinação. O Ministério da Saúde propôs uma agenda prioritária de imunização escolar, com foco nas crianças e adolescentes menores de 15 anos. Em 2023, graças às ações de microplanejamento coordenadas pelo Ministério, quase 4 mil municípios brasileiros implementaram iniciativas de vacinação nas escolas, como verificação de cadernetas de vacinação ou administração de vacinas nos ambientes escolares.
ATENÇÃO ESPECIAL: SARAMPO E POLIOMIELITE
Outro ponto crucial deste investimento é a realização da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, programada para o primeiro semestre em todos os 5.570 municípios do país. O objetivo é ampliar a cobertura vacinal e proteger as crianças menores de 5 anos contra a poliomielite, considerando o risco de reintrodução da doença, que não é registrada no Brasil desde 1989. Além disso, neste ano, haverá a substituição dos reforços com a vacina oral poliomielite (VOP) por reforços com a vacina inativada poliomielite (VIP).
MONITORAMENTO E CONTROLE
Diante do compromisso de erradicar a poliomielite e eliminar o sarampo, será realizado um monitoramento rigoroso das estratégias de vacinação contra essas doenças. O objetivo é identificar crianças menores de 5 anos não vacinadas ou com esquemas de vacinação incompletos. Este acompanhamento é fundamental para fechar as lacunas de imunidade na população e garantir a proteção de todos contra doenças preveníveis por vacinação.
Fonte: Ministério da Saúde