Profissionais da saúde têm notado um aumento nas queixas relacionadas à ilegibilidade de receitas médicas, um problema recorrente nas farmácias. Em 2019, o Conselho Federal de Farmácia (CFF) constatou que 72% das receitas analisadas apresentavam algum grau de ilegibilidade.
O PAPEL CRUCIAL DO FARMACÊUTICO NA SEGURANÇA DO PACIENTE
O farmacêutico desempenha um papel essencial na segurança do paciente. Além de garantir a dispensação correta do medicamento, é responsável por analisar a prescrição, identificar possíveis erros e orientar o paciente sobre o uso adequado do medicamento.
CONSEQUÊNCIAS DA ILEGIBILIDADE DAS RECEITAS
Uma leitura ou interpretação incorreta de receitas ilegíveis pode resultar em dosagem incorreta, atraso no tratamento e interações medicamentosas, colocando o paciente em risco.
DADOS ALARMANTES: A IMPORTÂNCIA DA NOTIFICAÇÃO
Em 2022, a Anvisa recebeu 1.234 notificações de eventos adversos relacionados à ilegibilidade de receitas, resultando em 147 óbitos. O farmacêutico pode contribuir para a segurança do paciente notificando a Anvisa sobre receitas ilegíveis através do SIVISA.
MEDIDAS PARA COMBATER O PROBLEMA
O Estado do Rio de Janeiro implementou uma nova medida para facilitar o preenchimento de receitas, obrigando prescritores a escrever de forma clara e legível. Além disso, estabelecimentos de saúde devem exibir cartazes informando sobre a importância da legibilidade das receitas.
ESPERANÇA EM UMA MELHORIA NA QUALIDADE DOS CUIDADOS DE SAÚDE
Com essas medidas, espera-se que a qualidade da assistência à saúde melhore, facilitando o processo de dispensação de medicamentos e garantindo que os pacientes recebam o tratamento adequado. A união de esforços entre profissionais da saúde, autoridades sanitárias e pacientes é essencial para combater esse problema e promover a segurança do paciente.
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