Desde 2023, o Ministério da Saúde está em alerta devido ao aumento de casos de dengue no Brasil, coordenando ações abrangentes para combater as arboviroses.
Vacinação Estratégica a Partir de Fevereiro
O Ministério coordenou a incorporação da vacina contra a dengue, iniciando a imunização em 521 municípios de regiões endêmicas a partir de fevereiro. O processo, em parceria com Conass e Conasems, segue as recomendações da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI) e da Organização Mundial de Saúde (OMS).
Público-Alvo e Regiões Prioritárias
A vacinação será direcionada a 16 estados e o Distrito Federal, abrangendo crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, faixa etária com maior incidência de hospitalizações por dengue. O esquema vacinal consiste em duas doses, com intervalo de três meses.
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Desafios de Fornecimento e Previsão para 2025
Devido à capacidade limitada de fornecimento, a vacinação focará em áreas prioritárias. A primeira remessa de 757 mil doses já chegou, e o total adquirido para 2024 é de 5,2 milhões de doses. Para 2025, o Ministério já assegurou 9 milhões de doses.
Brasil: Pioneiro na Oferta Pública da Vacina
O Brasil torna-se o primeiro país a oferecer a vacina contra a dengue no sistema público universal, após a rápida análise e recomendação de incorporação pela Conitec.
Ações Estratégicas para Combate das Arboviroses
Diante do alerta da OMS sobre o aumento das arboviroses, o Ministério implementou diversas ações preparatórias. O Informe Semanal das Arboviroses destaca a necessidade de monitoramento estratégico.
Investimentos em Prevenção e Controle
O Ministério repassou R$ 256 milhões para estados e municípios, visando fortalecer a vigilância e contenção do Aedes aegypti. Além disso, foram qualificados 12 mil profissionais de saúde e normalizados os estoques de inseticidas.
Expansão do Método Wolbachia
Em 2023, a pasta destinou R$ 30 milhões para expandir o método Wolbachia em 6 municípios como estratégia adicional de controle das arboviroses.
Levantamento de Índices e Ações Futuras
Os resultados do LIRAa e do LIA de 2023 apontaram para a predominância de criadouros nos domicílios. O Ministério reforça a importância da eliminação de criadouros e está pactuando apoio assistencial aos estados em emergência para 2024.
Fonte: Ministério da Saúde