Carnaíba, Pernambuco – Cinco estudantes da Escola Técnica Estadual Paulo Freire, localizada no Sertão de Pernambuco, criaram o projeto “EkoFraldas”, uma inovadora fralda biodegradável infantil que tem um custo acessível de apenas R$ 1,40. O objetivo do projeto é conscientizar sobre os impactos ambientais das fraldas descartáveis convencionais.
Da sala de aula para a inovação: como surgiu o projeto EkoFraldas
A ideia da EkoFraldas surgiu durante um projeto escolar que desafiava os alunos a identificarem problemas sociais e apresentarem soluções práticas. O grupo escolheu abordar o impacto ambiental das fraldas descartáveis e, ao longo do ano letivo, desenvolveu a solução inovadora.
Fralda ecológica: processo de decomposição rápido e sustentável
Os estudantes descobriram que uma fralda convencional de plástico pode levar até 450 anos para se decompor. Em contraste, a EkoFraldas inicia o processo de decomposição após sete dias de uso e leva, em média, um ano para se decompor completamente, seja na água ou no solo.
Design inteligente: como funciona a EkoFralda
O produto é composto por duas partes. A primeira é a fralda de tecido, ajustável com velcro e elásticos para atender diferentes tamanhos de crianças. O custo estimado dessa parte é de aproximadamente R$ 1.
Cartucho descartável: tecnologia sustentável a baixo custo
A segunda parte é o cartucho descartável, que consiste em um tecido de algodão revestido por plástico biodegradável e fibras de coco para retenção de líquidos. Esta parte tem um custo médio de R$ 0,40.
A importância da inovação sustentável
Shayane Silva, uma das alunas envolvidas no projeto, destaca: “A solução proposta foi produzir uma fralda ecológica com cartuchos substituíveis e sustentáveis, permitindo acesso para classes mais baixas sem prejudicar o meio ambiente, contribuindo para o consumo e produção responsáveis.”
O projeto EkoFraldas não apenas oferece uma alternativa acessível para as fraldas convencionais, mas também destaca o potencial das mentes jovens em encontrar soluções inovadoras para problemas sociais e ambientais.
Fonte: G1
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