40 dos 50 estados americanos estão movendo ação judicial contra a Meta, empresa que comanda o Facebook, WhatsApp e o Instagram, alegando que essas redes sociais prejudicam a saúde mental de crianças e jovens. Mais de quarenta estados entraram com processos na Justiça contra a gigante tecnológica. A ação foi iniciada após investigações sobre as práticas das plataformas, consideradas “viciantes” pelas autoridades dos EUA.
Os procuradores-gerais dos estados acusam a Meta de explorar tecnologias poderosas para atrair e prender jovens para obter lucros. Eles alegam que a empresa californiana “ocultou a maneira como essas plataformas exploram e manipulam seus consumidores mais vulneráveis” e “negligenciou o dano considerável que essas plataformas causaram à saúde mental e física dos jovens nos Estados Unidos”.
A ação legal é uma resposta a preocupações levantadas por Frances Haugen, uma ex-funcionária do Facebook, que vazou mais de 20.000 páginas de documentos internos e denunciou as práticas da empresa. Haugen alegou que a rede social priorizou seus lucros acima da segurança dos usuários.
Além disso, os estados acusam a Meta de violar a Lei de Privacidade Infantil e pedem aos tribunais o encerramento de suas práticas, bem como o pagamento de multas. O processo uniu procuradores-gerais de diferentes estados, tanto democratas como republicanos, em um esforço conjunto para responsabilizar a empresa.
A Meta afirmou que compartilha o compromisso dos procuradores-gerais em proporcionar aos adolescentes experiências online seguras e positivas e introduziu mais de 30 ferramentas para apoiar os adolescentes e suas famílias. A ação judicial é considerada o maior processo legal contra a empresa nos Estados Unidos, demonstrando uma crescente preocupação em relação aos impactos das redes sociais na saúde mental e física dos jovens.
Fonte: Jornal Nacional e France Presse através do G1
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