A libido, frequentemente associada ao desejo sexual, vai muito além do simples “tesão”. Além do sexo, uma libido baixa pode afetar diversos aspectos da nossa rotina.
Embora a falta de vontade de transar não seja necessariamente um problema, já que não existe um nível exato de normalidade para cada pessoa, a situação pode se tornar preocupante quando a falta de desejo começa a interferir nos relacionamentos.
O estresse e o cansaço excessivo gerados por uma rotina extenuante podem afetar o corpo de várias maneiras, causando desequilíbrios no sistema nervoso e nos mecanismos responsáveis pela libido.
Nos homens, isso pode levar a problemas de ereção e ejaculação, enquanto nas mulheres pode resultar em redução da lubrificação vaginal.
Os hormônios estrogênio e testosterona são cruciais para o desejo sexual em mulheres e homens, respectivamente, embora ambos os sexos dependam de níveis adequados desses hormônios.
Doenças que alteram esses níveis podem reduzir significativamente a libido. Oscilações hormonais são comuns ao longo da vida, como a diminuição da testosterona nos homens mais velhos e as variações hormonais nas mulheres durante o climatério e a menopausa.
Além disso, o período pós-parto pode desencadear uma queda na libido devido a alterações hormonais significativas.
Transtornos como ansiedade e depressão podem reduzir a libido de forma geral. Alguns antidepressivos e ansiolíticos, que aumentam a serotonina (associada à satisfação) e diminuem a dopamina (relacionada ao prazer), podem afetar negativamente o desejo sexual.
Ajustar a dosagem ou mudar a medicação pode ajudar. Medicamentos para pressão alta, como beta-bloqueadores, também podem influenciar a libido.
Uma alimentação desequilibrada e hábitos pouco saudáveis, como o consumo excessivo de alimentos gordurosos, podem diminuir a vontade de transar. Esses hábitos levam ao sedentarismo e aumentam a sensação de cansaço.
Alimentos ricos em gorduras hidrogenadas, por exemplo, podem reduzir os níveis de testosterona. O tabagismo também pode comprometer a libido ao afetar a circulação sanguínea.
Doenças crônicas como diabetes, problemas cardiovasculares e hipotireoidismo podem afetar a libido, alterando o funcionamento do organismo e impactando a qualidade de vida.
Essas condições frequentemente causam uma diminuição nos desejos em geral, incluindo o sexual.
Nem sempre a falta de desejo está ligada a questões fisiológicas. Problemas no relacionamento, traumas passados e a falta de comunicação sobre preferências sexuais podem diminuir a vontade e até gerar aversão ao sexo.
Conversar abertamente com o parceiro e procurar ajuda de um psicólogo pode ser essencial para superar esses obstáculos.
Se a falta de desejo sexual está causando desconforto, é importante buscar ajuda médica. Existem várias opções de tratamento, desde suporte psicológico até medicamentos para disfunção erétil ou lubrificantes, dependendo da situação.
Fonte: Veja Saúde
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