Cena de mulher com medo, sofrendo violência doméstica
Antes do Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres, marcado em 25 de novembro, a Organização Mundial da Saúde (OMS) anuncia um novo programa de e-learning. Este curso online gratuito visa aumentar a capacidade dos profissionais de saúde para identificar e apoiar sobreviventes de violência, especialmente por parceiro íntimo ou violência sexual.
Com seis seções interativas, o programa combina diversos recursos, como leituras, animações, exercícios e estudos de caso. Ao completar o curso, os participantes recebem um certificado. A plataforma é acessível em computadores, tablets e celulares, mesmo em áreas de baixa largura de banda.
E durante os 16 Dias de Ativismo contra a Violência Baseada no Gênero (de 25 de novembro a 10 de dezembro), a OMS lançará recursos adicionais, incluindo treinamento específico para emergências humanitárias e ferramentas para reforçar a coleta de dados sobre violência contra mulheres.
Com quase 1 em cada 3 mulheres sujeitas à violência, a campanha deste ano destaca a necessidade urgente de investir na prevenção. A campanha destaca o quadro RESPECT para mulheres, fornecendo sete estratégias de prevenção baseadas em evidências. O setor da saúde é destacado como desempenhando um papel crucial na implementação dessas estratégias.
A campanha pede ação imediata, destacando que as soluções já são conhecidas, e convoca cidadãos, profissionais de saúde e governos a se envolverem ativamente na promoção da tolerância zero à violência.
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, anunciou R$ 8 milhões para o investimento em formação de profissionais no atendimento psicossocial as mães e familiares vítimas de violência. Essa medida foi assinada durante o lançamento do segundo Pacote pela Igualdade Racial pelo governo federal em Brasília.
Além da especialização, o investimento contempla a elaboração de um protocolo para o fluxo de atendimento. O protocolo visa definir diretrizes para supervisionar a rede socioassistencial do Estado. O projeto-piloto será implementado na Bahia e no Rio de Janeiro, contando com o apoio de cinco universidades públicas.
O pacote, uma ação interministerial liderada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, envolve dez ministérios e órgãos federais. Visa garantir e ampliar os direitos da população negra, abrangendo áreas como programas nacionais, titulação de territórios quilombolas e reconhecimento do hip-hop como referência cultural.
Com essas iniciativas, o governo federal busca criar um ambiente mais inclusivo, combatendo a violência e promovendo a igualdade racial em diversas esferas da sociedade brasileira.
Fonte: OMS e Ministério da Saúde
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