O influencer Gustavo Tubarão revelou em um vídeo o seu vício em pornografia, destacando os efeitos devastadores que isso teve em sua saúde mental e espiritual.
Após quase um ano e meio sem consumir conteúdo pornográfico, ele confessou ter recaído recentemente, mas enfatizou a importância de se reerguer após a queda.
Gustavo compartilhou que a pornografia pode ser tão viciante quanto a cocaína e alertou para os pensamentos negativos e comportamentos destrutivos que isso pode gerar. Veja o depoimento abaixo:
A seguir, a psicóloga Silvia Vasconcelos explica os impactos desse tipo de vício e como buscar ajuda.
Segundo a psicóloga Silvia Vasconcelos, o vício em pornografia é diagnosticado quando o indivíduo começa a perceber prejuízos significativos em sua vida pessoal e social devido ao uso compulsivo desse tipo de conteúdo.
Silvia explica que quando a busca incessante por prazer através da pornografia se torna um pré-requisito para iniciar o dia ou realizar atividades cotidianas, o comportamento pode ser considerado um vício.
O diagnóstico envolve a observação da frequência e dos contextos em que o consumo de pornografia ocorre, especialmente quando ele se torna necessário para determinadas ações ou decisões.
Silvia destaca que os sinais de vício em pornografia incluem a necessidade de assistir a vídeos pornográficos para atingir o clímax durante a relação sexual, ou a fixação em determinados tipos de conteúdo para obter prazer.
Segundo a psicóloga, quando o consumo de pornografia se torna um hábito diário e imprescindível antes de qualquer interação sexual, isso pode ser um indicativo claro de vício.
Silvia ressalta que essas situações funcionam como uma “muleta” emocional, necessária para conseguir satisfação sexual, o que caracteriza um padrão compulsivo.
Segundo a psicóloga, o desenvolvimento do vício em pornografia está intimamente relacionado a padrões de repetição de comportamento e a questões emocionais subjacentes.
Ela explica que, quando a pornografia é utilizada como parte de um hábito, como assistir vídeos antes de uma relação sexual, isso pode ser um sinal de vício. Silvia também menciona que pessoas com tendência à compulsão em geral têm maior propensão a desenvolver vícios.
Nesse sentido, a psicoterapia desempenha um papel fundamental em identificar as causas emocionais que levam a essa fixação e em desenvolver estratégias eficazes para lidar com ela.
Silvia Vasconcelos alerta que o vício em pornografia pode causar sérios prejuízos nos relacionamentos e na vida social. Ela observa que, em um relacionamento, se um dos parceiros precisa de pornografia para se estimular, isso pode indicar uma falta de conexão emocional entre o casal.
Além disso, o vício pode interferir nas interações sociais, pois a pessoa pode começar a ancorar seus pensamentos e comportamentos em conteúdos pornográficos, o que afeta a confiança, o estímulo e o contato interpessoal.
Silvia reforça que, nesses casos, a terapia é crucial para compreender como e quando esse vício foi estabelecido, além de buscar alternativas mais saudáveis.
A psicóloga destaca que o vício em pornografia, assim como qualquer outro vício, afeta gravemente a saúde mental, tornando a pessoa refém da situação.
Ela compara esse comportamento ao vício em substâncias como álcool ou drogas, onde o indivíduo precisa de estímulos constantes para se sentir bem.
No entanto, Silvia adverte que esse bem-estar é superficial e temporário, podendo levar a consequências negativas como depressão e ansiedade.
Além disso, ela menciona que o uso de medicação para tratar esses distúrbios pode impactar o desejo sexual, criando um ciclo vicioso de dependência.
Silvia esclarece que o vício em pornografia é uma forma de compulsão. Quando uma pessoa adota um comportamento repetitivo e se fixa em determinados gatilhos ou situações para se sentir validada, isso caracteriza um vício.
A compulsão, nesse contexto, é o padrão de comportamento que leva ao vício, tornando-se um hábito difícil de quebrar.
Silvia Vasconcelos explica que o tratamento para o vício em pornografia geralmente combina medicação e psicoterapia.
Ela afirma que a terapia comportamental cognitiva (TCC) é uma abordagem eficaz, ajudando o paciente a identificar padrões e estímulos que contribuem para o vício.
O objetivo, segundo Silvia, é reconfigurar a vida do indivíduo de maneira saudável, eliminando os comportamentos que causam prejuízo e promovendo a satisfação em atividades construtivas e não destrutivas.
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