Os sapatos de salto alto podem ser um item obrigatório no guarda-roupa de muitas pessoas, mas o uso excessivo do calçado pode causar problemas para a saúde dos pés. Especialistas explicam que há um aumento do risco de torção e além de desencadear outro problemas na região.
Segundo o médico ortopedista Jean Klay, em relação ao uso de saltos a gente primeiro tem que entender que o salto alto ele não é funcional, ele não é anatômico. “Quando uma mulher usa salto alto ela muda o seu centro de gravidade que a ser colocado mais para o lado da frente o seu primeiro efeito isso gera uma sobrecarga na parte da frente do joelho no osso que a gente chama de patela além disso quando a gente fala em apoio o pé o apoio peso ao nível do pé ele é dividido normalmente em três pontos. Um ponto que fica na parte de trás no calcâneo e dois pontos na parte da frente. Na hora que a mulher usa um salto alto, ela concentra nos pontos de apoio da frente. Isso faz com que aumente o risco primeiro de dor no pé por sobrecarga na parte da frente do pé essa é a primeira questão e como você fica o tempo todo e a mulher fica o tempo todo com no com salto a musculatura da parte de trás da perna musculatura da panturrilha ela fica encurtada junto com o tendão calcâneo que é muito conhecido como tendão de Aquiles”, explicou.
Uma sobrecarga na parte da frente do joelho no osso chamada de patela com o uso do sapato, além de riscos de dores no pé e na musculatura, como fala o médico. “Na hora que a mulher usa um salto alto ela concentra nos pontos de apoio da frente. Então isso com que aumente o risco primeiro de dor no pé por sobrecarga na parte da frente do pé essa é a primeira questão e como você fica o tempo todo e a mulher fica o tempo todo com no com salto a musculatura da parte de trás da perna musculatura da panturrilha ela fica encurtada junto com o tendão calcâneo que é muito conhecido como tendão de Aquiles. É esse encurtamento gera também um aumento da atração no calcâneo e aí com frequência essas pessoas podem ter o que a gente chama de plantar que é conhecida popularmente como esporão de calcâneo”, afirmou.
Quanto mais tempo a mulher use o salto maior o risco que ela tem de ter esse tipo de doença ortopédica, alerta Dr. Jean. “Pode usar o salto, mas tem que ser um salto que não seja muito alto. Normalmente a distância, a diferença entre a parte de trás do calçado e a parte da frente ela não deve ultrapassar quatro, cinco centímetros. Esse é o tipo de calçado que você recomenda para o dia a dia. Naturalmente na eventualidade de um evento ou uma situação especial tudo bem, não há problema em se usar o salto, mas para o dia a dia o ideal é que você use calçados mais anatômicos mais funcionais e fundamentalmente confortáveis porque os calçados que normalmente as mulheres usam são aqueles calçados que a gente diz que tem a câmara anterior menor são aqueles mais para o bico mais fino esses calçados e muito deles são de salto alto eles predispõe a uma doença que é conhecida como joanete. O uso de um calçado adequado no seu dia a dia é importante pra saúde não só dos seus pés mas também joelho quadril e coluna porque tudo isso muda em função da mudança do centro de gravidade”,
Os calçados que não tem elevação, as chamadas sandálias rasteirinhas ou os calçados sem saltos também predispõe a um outro tipo de problema, conforme explica o médico. “Um problema muito voltado pra região da face a plantar então o que que se recomenda é um salto bem pequeno, algo em torno de entre três e cinco centímetros seria o ideal pra você facilitar o retorno venoso você diminuir um pouco a tensão da musculatura da panturrilha mas sem prejudicar a questão da biomecânica do pé”, concluiu.
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