bactérias da tuberculose Por iLexx
Pesquisadores do Instituto Butantan desenvolveram uma nova candidata vacinal contra a tuberculose que se mostrou mais eficaz e duradoura do que a vacina BCG, usada há 100 anos.
Em testes com animais, a nova fórmula manteve a proteção por até seis meses, reduzindo a infecção em 99% dos casos, enquanto a BCG tradicional alcançou 90%.
A vacina é uma versão aprimorada da BCG, combinada com um adjuvante chamado LTAK63, derivado de uma toxina da bactéria E. coli, mas detoxificada e segura.
Essa combinação estimula uma resposta imunológica mais forte, gerando células de memória que “lembram” o patógeno e agem rapidamente em caso de infecção.
A tuberculose ainda é um grave problema de saúde global, afetando 10 milhões de pessoas por ano e causando 1,2 milhão de mortes, principalmente em países de baixa e média renda.
No Brasil, adultos têm incidência 6 a 8 vezes maior que crianças, e a BCG tradicional perde eficácia com o tempo. A nova vacina pode ser a solução para essa lacuna.
A tecnologia já foi patenteada em vários países, incluindo Brasil, EUA e China. Agora, os pesquisadores estão estudando os mecanismos de proteção detalhadamente para avançar para testes em humanos.
A tuberculose é uma doença infecciosa causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, também conhecida como bacilo de Koch.
Ela afeta principalmente os pulmões, mas pode atingir outros órgãos, como rins, ossos e cérebro.
A doença é uma das mais antigas da humanidade e ainda hoje mata mais de 1,2 milhão de pessoas por ano no mundo, especialmente em países pobres ou com sistemas de saúde frágeis.
A transmissão acontece pelo ar. Quando uma pessoa com tuberculose ativa tosse, fala ou espirra, ela libera gotículas com a bactéria.
Quem respira essas gotículas pode se infectar. Um único doente pode transmitir a doença para 10 a 15 pessoas em um ano se não for tratado.
Os principais sinais da tuberculose pulmonar são:
Em casos graves, pode haver tosse com sangue, dificuldade para respirar e dor no peito. Se não tratada, a doença pode levar à morte.
O tratamento dura no mínimo seis meses e é gratuito no SUS. O paciente toma um coquetel de antibióticos (rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol).
É muito importante não abandonar o tratamento, mesmo que os sintomas desapareçam antes do fim.
Se interrompido, a bactéria pode ficar resistente aos remédios, criando formas mais perigosas da doença.
Procure imediatamente um posto de saúde. O diagnóstico é feito por teste de escarro, raio-X ou exame molecular.
Quanto antes começar o tratamento, menor o risco de complicações e de transmitir a doença.
Fontes: Portal do Butantan e Ministério da Saúde
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