Um relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), concluído em 2022, estima que 1,6 milhões de pessoas morreram de tuberculose e 10,6 milhões contraíram a doença em 2021. Os dados representam um aumento de 4,5% em relação a 2020. O avanço da tuberculose é global, e a vacinação ainda é a melhor forma de contê-la.
A tuberculose é uma doença infecciosa que afeta principalmente os pulmões. Sua transmissão direta ocorre pelo ar. Em alguns casos, os pacientes podem não apresentar sintomas. No entanto, a maioria das pessoas podem ter sintomas como tosse crônica posteriormente com presença de secreção, transformando-se na maioria das vezes, em uma tosse com a presença de pus ou sangue; cansaço excessivo; febre baixa, geralmente à tarde; sudorese noturna; falta de apetite; entre outros sintomas.
Já em casos graves, as pessoas podem ter: dificuldade na respiração; eliminação de grande quantidade de sangue, colapso do pulmão e acúmulo de pus na pleura (membrana que reveste o pulmão), se houver comprometimento dessa membrana, pode ocorrer dor torácica. A tuberculose pode ser confundida com outras doenças por conta da semelhança de sintomas. Especialistas orientam que, nos primeiros dias dos sintomas, o paciente procure orientação médica para o diagnóstico correto.
O último registro de mortes por tuberculose foi superior a 5 mil em 2002, e desde então, o Brasil vinha apresentando redução do coeficiente de mortalidade pela doença. Quase 20 anos depois, os números voltaram a crescer novamente, com o registro de 5.072 mortes em 2021. Comparado com 2019, houve um aumento de 10,7% na taxa de mortalidade.
A vacina BCG, que é disponibilizada gratuitamente pelo Sistema único de Saúde (SUS), é a melhor forma de conter o avanço da tuberculose. O esquema vacinal, feito em dose única, é destinado às crianças desde as primeiras horas de vida até os quatro anos de idade. A imunização é lembrada pela marca gerada no braço por conta de uma reação do corpo à vacina. Ainda existe uma crença de que se a vacina não deixa cicatriz, a pessoa não foi imunizada, mas, segundo pesquisas da OMS e Ministério da Saúde, não há a necessidade de uma dose de reforço nesse caso, como era feito no Brasil há alguns anos.
Fonte: Estado de Minas
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