Teste do pezinho | Foto: José Pantoja -Sespa
A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), através do Laboratório Central do Estado (Lacen-PA), alcançou um marco significativo ao incluir a análise de toxoplasmose congênita no Programa de Triagem Neonatal (PNTN), popularmente conhecido como teste do pezinho.
Com essa adição em dezembro de 2023, o Pará atende plenamente à primeira etapa do PNTN, conforme determinado pela Lei Federal nº 14.154, em vigor desde maio de 2022. Essa legislação visa melhorar o programa, expandindo a lista de doenças rastreadas pelo teste do pezinho.
A primeira etapa do Programa de Triagem Neonatal agora engloba a detecção de toxoplasmose congênita, fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, doença falciforme, fibrose cística, hiperplasia adrenal congênita e deficiência de biotinidase. Essa ampliação é crucial para identificar precocemente condições que podem comprometer o desenvolvimento das crianças.
A toxoplasmose congênita é uma infecção causada pelo protozoário Toxoplasma gondii, presente nas fezes de gatos e outros felinos. Transmitida pela ingestão de água ou alimentos contaminados, é uma das zoonoses mais comuns.
Quando uma gestante entra em contato com o parasita pela primeira vez, pode infectar o feto, causando diversas complicações, como restrição do crescimento, prematuridade e anomalias visuais, auditivas e neurológicas.
O diagnóstico precoce é crucial, uma vez que gestantes infectadas podem não apresentar sintomas. Portanto, o pré-natal e medidas preventivas são fundamentais.
A educação em saúde, especialmente para mulheres em idade fértil e gestantes, é a principal forma de prevenção. Boas práticas de higiene pessoal e alimentar desempenham um papel vital na prevenção da infecção.
Ana Cristina Guzzo, coordenadora estadual de Saúde da Criança, destaca o teste do pezinho como uma estratégia crucial para garantir a saúde das crianças. Essa medida permite o diagnóstico e tratamento precoces de doenças graves, que poderiam comprometer o crescimento e desenvolvimento infantil.
A coleta da amostra de sangue do recém-nascido deve ocorrer entre o 3º e o 5º dia de vida. É essencial que todas as unidades de saúde estejam aptas para realizar a coleta e encaminhá-la ao Lacen-PA, laboratório de referência do PNTN.
As crianças diagnosticadas com alguma patologia triada recebem acompanhamento multiprofissional na Uremia, evitando complicações.
A médica infectologista Cléa Bichara destaca a inclusão do exame como uma vitória para a saúde pública. Ela ressalta a importância da vigilância completa da toxoplasmose congênita durante o pré-natal, especialmente em áreas de alta prevalência.
Desde a inclusão do exame no PNTN, casos de toxoplasmose congênita já foram identificados e encaminhados para tratamento, oferecendo às crianças a chance de reabilitação.
Fonte: Agência Pará
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