Uma menina de seis meses foi a primeira criança a receber a vacina contra a malária no Sudão, durante o evento de distribuição da vacina em Gedaref, na terça-feira | Foto de Omer Tarig para a OMS
Nesta semana, o Sudão deu um passo histórico ao iniciar sua primeira campanha de vacinação contra a malária.
Com apoio do Ministério Federal da Saúde, UNICEF, OMS e Gavi (Aliança das Vacinas), a iniciativa visa salvar milhares de crianças em meio a 18 meses de intensos conflitos civis.
O país se tornou o primeiro da Região do Mediterrâneo Oriental da OMS a introduzir essa vacina essencial.
A doença, que é uma das principais causas de mortalidade infantil no país, matou cerca de 7.900 vidas no último ano.
A campanha ocorre em um contexto desafiador, onde o sistema de saúde enfrenta graves dificuldades devido à guerra civil que deslocou cerca de 11 milhões de pessoas.
Atualmente, mais de 70% dos hospitais em áreas de conflito estão inoperantes, o que torna a chegada das vacinas uma luz de esperança para a população sudanesa.
As primeiras 186.000 doses chegaram ao Sudão em outubro, e a campanha já começou em 15 unidades de saúde nos estados de Gedaref e Blue Nile.
Isso beneficiará mais de 148.000 crianças menores de um ano. Em uma expansão futura, até 2026, outras 129 localidades deverão ser alcançadas.
Para garantir o sucesso da vacinação, o Ministério da Saúde está implementando estratégias abrangentes, que incluem o treinamento de profissionais, engajamento comunitário e fortalecimento das infraestruturas de saúde, como a cadeia de frio para a conservação da vacina.
Representantes de órgãos internacionais destacam a importância da medida. “A vacina é uma ferramenta crucial para reduzir a mortalidade infantil”, afirmou Sheldon Yett, da UNICEF, ressaltando o impacto positivo esperado.
A abordagem multifacetada, defendida pela OMS, combina a vacina com medidas preventivas, como mosquiteiros e campanhas educativas.
Segundo Anne Cronin, da Gavi, a vacinação contra a malária simboliza a esperança de um futuro mais saudável para as crianças sudanesas, mesmo em tempos de adversidade.
Fonte: ONU
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