Hoje (27) é o Dia Nacional da Doação de Órgãos e Tecidos, e este mês é alusivo a campanha Setembro Verde, que traz um alerta sobre a importância de se conscientizar a respeito deste assunto, pois no Brasil, a fila de espera por um transplante é alta, e o assunto ainda é considerado um tabu.
Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil tem o maior programa público de órgãos, tecidos e células do mundo, garantido para a população pelo Sistema Único de Saúde (SUS), responsável por aproximadamente 88% dos transplantes no país.
O que é preciso para ser um doador?
Para ser um doador de órgãos e tecidos, é necessário avisar a família, pois após a morte, eles precisam autorizar a doação por escrito.
Porém, mesmo que em vida o doador tenha manifestado o desejo de doar os seus órgãos, a família é quem decide se irá permitir a doação ou não.
Dados
O Brasil é o 2º maior transplantador do mundo, e fica atrás apenas dos EUA.
Segundo a Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), em 2019 foram feitos 9.235 transplantes de órgãos no Brasil, e em 2020, o número foi para 7.453. Já em 2021 foram realizados 7.425. O número de doadores por milhão da população (PMP) também diminuiu. Em 2019, o número era de 18,1 PMP; em dezembro de 2020 o número foi de 15,8 PMP; e de janeiro a julho deste ano a média foi de 15,4 PMP.
No Pará
O Pará promove muitas ações de incentivo à doação. A coordenadora da Central Estadual de Transplantes do Pará Ierecê Miranda explica sobre algumas medidas que estão sendo realizadas no Estado.
Segundo a coordenadora, antes da pandemia, a média era de 20 doadores de órgãos por ano. Em 2021, foram apenas 8 doadores. Já a média de doador de córnea antes da pandemia era de 110 doadores, e em 2021 foram apenas 20 doadores de córneas.
Em 2021, no Pará, foram realizados 228 transplantes, sendo 197 de córnea e 31 de rim. Em 2022, até julho, foram realizados 150 transplantes, sendo 131 de córnea e 19 de rins.
Iêrece fala sobre a relação dos profissionais com os familiares para fortalecer o processo de doação de órgãos no Estado. “Sensibilizar diretores de hospitais e profissionais da saúde que estão nos hospitais, em especial, aqueles que atuam nas UTIs para que notifiquem os casos de morte encefálica para a Central de Transplantes e que oportunizem as famílias que perdem seus entes queridos a dizerem sim ou não para a doação de órgãos, sendo este um direito da família e um dever do profissional da saúde”, conclui.
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