A seca extrema, aliada aos incêndios florestais e à contaminação da água por agrotóxicos, está ameaçando a vida de 178 famílias da comunidade Ribeirinha de Diamante, em Itupiranga.
A situação crítica foi identificada durante uma visita técnica da Sala de Situação Nacional de Emergências Climáticas do Ministério da Saúde, que realiza um diagnóstico do impacto dessas condições no estado do Pará.
Localizado a 544 quilômetros da capital Belém, Itupiranga acumula 91 focos de incêndio em 2024, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
O estado do Pará, com mais de 39 mil focos de queimadas, é o segundo do Brasil com o maior número de registros, agravando a já delicada situação das famílias da região.
Os incêndios não apenas destroem áreas de produção de coco babaçu, mas também causam graves prejuízos ambientais e de saúde pública.
De acordo com Cláudio Azevedo, técnico da Força Nacional do Sistema Único de Saúde (FN-SUS) e líder da equipe de visitação, o principal objetivo da missão é avaliar o acesso à água potável e o aumento de doenças respiratórias e gastrointestinais na população, resultantes da estiagem e das queimadas.
O diagnóstico inclui ainda a análise das condições de saúde das populações indígenas e de outras comunidades ribeirinhas isoladas no município.
A equipe técnica também visitou o Hospital Municipal de Itupiranga e a Unidade Básica de Saúde Fluvial (UBSF), que se encontra ancorada na comunidade de Tauari, reforçando a importância de uma resposta rápida e eficaz para a crise de saúde pública que a região enfrenta.
A missão da Sala de Situação Nacional de Emergências Climáticas segue no estado do Pará, com técnicos de diversas secretarias de saúde do Ministério da Saúde.
A prioridade é desenvolver estratégias para mitigar os impactos da seca e das queimadas, além de garantir que as famílias ribeirinhas e comunidades indígenas recebam o apoio necessário durante este período crítico.
Uma equipe técnica foi enviada à cidade de Altamira (PA), uma das mais afetadas pela seca e pelos incêndios florestais.
Durante a visita, a equipe identificou sérios problemas de poluição atmosférica e escassez de água potável, impactando mais de 110 mil pessoas.
Além disso, foi constatado um aumento expressivo de doenças respiratórias e dificuldades de acesso a alimentos nas comunidades indígenas e ribeirinhas.
A cidade de Marabá, outro importante município do Pará, também recebeu a equipe da Sala de Situação Nacional de Emergências Climáticas.
Com altos níveis de poluição atmosférica devido às queimadas e grande escassez de água, a situação é crítica para as 61 aldeias indígenas da região.
A equipe técnica identificou que 85% dessas aldeias estão diretamente impactadas, afetando quase 4 mil indígenas.
O diagnóstico feito em campo aponta para a necessidade urgente de intervenções em saúde pública para mitigar os efeitos da crise.
Fonte: Ministério da Saúde
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