RIO — Uma semana antes do início da pandemia, em março de 2020, a rotina de Nívia Radigia Rodrigues Chavier era a seguinte: pela manhã, saía cedo para a aula; à tarde, trabalhava no jornal Maré de Notícias, do Complexo da Maré, Zona Norte do Rio, onde mora; à noite, corria para o curso pré-vestibular. A garota de 17 anos também tinha os sábados tomados pelo curso técnico de mecânica. De um dia para o outro, como ela diz, não havia mais nada.
Nívia completou seus 18 anos imersa em ansiedade e tristeza, longe dos amigos e dividindo o quarto com as duas irmãs mais novas. Numa idade em que buscam independência emocional dos pais e que precisam dos amigos para a construção da identidade, jovens como ela viveram o oposto na pandemia: isolados em casa, ficaram perto dos pais, longe dos colegas.
Uma pesquisa do Instituto de Psiquiatria da USP, encerrada no mês passado, mostrou até agora que, num universo de quase 7 mil crianças e adolescentes (com idade entre 5 e 17 anos), 26% apresentam sintomas clínicos de ansiedade e depressão, ou seja, precisam de atendimento especializado.
O programa Fioantar, conduzido pela Fiocruz, deu início a uma nova etapa nesta quarta-feira (20).…
No dia 13 de dezembro de 2024, a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Organização…
A Força Nacional do Sistema Único de Saúde (FN-SUS) está liderando uma importante missão para…
O câncer do colo do útero, terceiro mais comum entre as mulheres no Brasil, tem…
O diabetes tem se tornado uma preocupação crescente no cenário global. Segundo dados divulgados pela…
Os custos com planos de saúde empresariais são uma das principais despesas das empresas no…
This website uses cookies.